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Rio chuta: “Pontal não nasceu a trazer camionetas de militantes"

Na antevisão antes do jogo de futebol, no qual Rui Rio vai jogar a médio-ofensivo, o líder do PSD criticou as "camionetas" e "comboios" de militantes que servem para compor recintos e "dar uma ideia de força" que não é política.

Rio chuta: “Pontal não nasceu a trazer camionetas de militantes"
Notícias ao Minuto

10:58 - 01/09/18 por Melissa Lopes

Política PSD

O torneio de futebol de 7 do PSD, na festa do Pontal hoje no Algarve, estava marcado para as 10 horas da manhã, mas, a essa hora, ainda se estava a discutir qual a duração de cada jogo.

“Vamos ver como é que eu estou, já não jogo há muito tempo. Parece que aqui o Rui Rocha joga todas as semanas, mais do que uma vez”, disse Rui Rio, entre risos, aos jornalistas, antes do apito do início da partida.

Questionado sobre se aquele torneio serve para alimentar o espírito da equipa entre o PSD ou se, pelo contrário, pode aprofundar as diferenças, o social-democrata vincou que o evento serve para “estreitar os laços entre as pessoas”.

“ Por isso é que é uma festa das pessoas para as pessoas e não tanto aquilo que se fazia antigamente: carregar uma série de camionetas, compor a imagem para a televisão, fazer um discurso e ir embora. Isto é muito mais genuíno e muito melhor”, atirou, justificando assim o regresso às origens da festa de verão laranja. Mais adiante, insistiu:

“Foi assim que o Pontal nasceu, desta forma genuína, não nasceu a trazer camionetas e comboios para encher um recinto, dar uma imagem de força, que não tem a ver com a força política, tem a ver com a capacidade de pagar camionetas de militantes”

Rui Rio aproveitou para recusar, novamente, a ideia de uma rentrée política. “Se isto fosse uma rentrée, tinha feito uma sortie em julho ou em agosto”, afirmou, acrescentando, com ironia: “Não há cá rentrées, as rentrées é na FLASH, na VIP, na Caras. Aqui há política. Neste caso concreto há um convívio entre todos nós, convívio com os militantes”.

Neste Pontal, referiu ainda o presidente do partido, o CR7 da equipa de hoje, “as mensagens políticas não são exatamente o essencial”. Quanto ao “espírito eleitoral vincado”, Rio disse que o procurará adiar o máximo possível.

“E espero que os outros também o façam”, acrescentou, considerando ser “mau para o país quando a mais de um ano das eleições se entra num espírito eleitoral”. No entanto, “se os outros entrarem nisso, a dada altura a pessoa também é arrastada”, reconheceu, antes do aquecimento para o torneio, que será composto por duas meias-finais.

Foi com o anterior líder do PSD, Pedro Passos Coelho, que a Festa do Pontal retomou a tradição de contar com a presença do presidente do partido, depois de a sua antecessora Manuela Ferreira Leite não ter estado nas duas edições que se realizaram no seu mandato.

Esta festa começou com a presença do fundador do partido Francisco Sá Carneiro, em 29 de agosto de 1976, num pinhal na zona do Pontal, próxima do aeroporto de Faro e que deu nome ao encontro.

Ao longo dos anos já se realizou em diversos locais no Algarve, e contou com líderes como Francisco Pinto Balsemão, Cavaco Silva, Fernando Nogueira, Marcelo Rebelo de Sousa, Luís Filipe Menezes e Marques Mendes.

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