Chefe da Proteção Civil sai para "não pactuar com disparates" do Governo
Cinco meses depois de entrar em funções, o comandante operacional nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil demitiu-se. O Governo assegurou que tal decisão se ficou a dever a “motivos pessoais”, no entanto, a RTP sabe que na origem do pedido de demissão estão discórdias entre o responsável e a tutela.
© Leonardo Negrão / Global Imagens
Política Duarte Marques
O deputado social-democrata Duarte Marques lamenta que o coronel António Paixão tenha deixado o cargo que assumiu há cinco meses, lembrando que “em menos de dois anos (16 meses) já é o quarto Comandante Nacional da Proteção Civil” a sair de funções.
“Lamento toda esta falta de noção por parte do Governo, gestão demasiado política do processo e falta de conhecimento da realidade no terreno”, escreve o social-democrata na sua página do Facebook.
Face a toda a situação, Duarte Marques diz ser “tudo triste”, garantindo que preferia “não ter razão nas críticas” que têm vindo a ser feitas ao “planeamento desta época”.
“Não aprenderam nada com os erros do passado”, aponta.
Quanto ao coronel António Paixão, o deputado do PSD diz que é “gente boa” e que sai “porque a sua consciência não lhe permitiu pactuar com os disparates impostos pela tutela política”.
Para rematar o seu desabafo no Facebook, Duarte Marques ainda lança uma dura crítica ao Executivo liderado por António Costa: “Esqueceram os bombeiros, arrumaram a FEB a um canto e atrasaram-se em toda a preparação da época, sobretudo nos meios aéreos”.
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