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Prisão efetiva para quatro pessoas por tráfico de droga

O Tribunal Judicial de Leiria condenou a prisão efetiva quatro arguidos pelo crime de tráfico de estupefacientes na Marinha Grande, num processo em que outras duas pessoas foram condenadas a pena suspensa pelo mesmo crime, anunciou hoje a Procuradoria.

Prisão efetiva para quatro pessoas por tráfico de droga
Notícias ao Minuto

15:23 - 18/04/18 por Lusa

País Marinha Grande

Numa nota publicada no seu sítio na Internet, a Procuradoria da Comarca de Leiria informa que "três dos arguidos foram condenados" pelo crime de tráfico e outras atividades ilícitas, respetivamente "na pena de prisão efetiva de cinco anos e seis meses, cinco anos e seis meses, e cinco anos".

"Um outro arguido foi condenado pelo cometimento do crime de tráfico de menor gravidade (em reincidência) na pena de prisão efetiva de quatro anos e seis meses", adianta a nota, referindo ainda que "duas arguidas foram condenadas pela prática do crime de tráfico de menor gravidade, sendo cada uma delas na pena de um ano e um mês de prisão, suspensa na sua execução por igual período".

No acórdão, o coletivo de juízes deu como provado que, "no período compreendido entre os meses de agosto de 2015 e janeiro de 2017, os arguidos procederam à compra e posterior venda de estupefaciente, mormente heroína e cocaína, a terceiros, mediante a entrega de contrapartidas monetárias, em diversos locais da Marinha Grande e localidades circundantes".

"As referidas transações eram precedidas de contactos telefónicos, nos quais os arguidos utilizavam linguagem codificada", explica a Procuradoria.

Segundo a Procuradoria, "foram declarados perdidos a favor do Estado alguns dos bens apreendidos no âmbito de revistas e buscas domiciliárias realizadas aos arguidos no dia 30 de janeiro de 2017, designadamente produto estupefaciente, telemóveis e respetivos cartões e importâncias monetárias".

Até ao trânsito em julgado do acórdão, dois dos arguidos vão manter-se em prisão preventiva, enquanto um terceiro mantém-se sujeito à obrigação de permanência na habitação.

Um outro arguido encontra-se em prisão preventiva à ordem de um inquérito que corre termos no Algarve.

O acórdão alicerçou-se na acusação deduzida pelo Ministério Público que efetuou a investigação com a coadjuvação da PSP da Marinha Grande, acrescenta a Procuradoria da Comarca de Leiria.

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