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Diretora do SEF com motorista até casa, em Coimbra. Sindicatos reagem

Acácio Pereira, presidente do Sindicato dos Inspetores do SEF, e Manuela Niza Ribeiro, presidente do Sindicato dos Funcionários do SEF, veicularam ao Notícias ao Minuto a sua posição em relação ao caso esta segunda-feira tornado público.

Diretora do SEF com motorista até casa, em Coimbra. Sindicatos reagem
Notícias ao Minuto

11:00 - 26/03/18 por Inês André de Figueiredo

País SEF

A diretora adjunta do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Cristina Gatões, foi autorizada a utilizar o carro e o motorista de serviço para alturas em que se desloca à sua residência, em Coimbra. A notícia foi avançada pelo Diário de Notícias, que adianta ainda que as Finanças estão a avaliar o pedido e que o Ministério da Administração Interna autoriza esta situação.

Em declarações ao Notícias ao Minuto, Acácio Pereira, presidente do Sindicato dos Inspetores do SEF, refere que “em caso algum se podem permitir no SEF irregularidades formais, nomeadamente quanto à imputação de despesas”.

Porém, “neste caso, não se verificou nenhuma irregularidade”, assegura, acrescentando que “em nenhuma situação os Inspetores do SEF podem ser prejudicados na sua carreira profissional pelo facto de não viverem em Lisboa”.

Nesta senda, Acácio Pereira aponta o dedo: “É absolutamente lamentável a incompetência da Direção-Geral do Tesouro e Finanças do Ministério das Finanças, ao não atribuir, desde novembro, uma casa de função à diretora nacional adjunta, com isto não só está a sacrificar gratuitamente um alto cargo no seu dia a dia, como indiretamente está a aumentar as despesas do Estado para obviar à incompetência do Ministério das Finanças”.

Por outro lado, Manuela Niza Ribeiro, presidente do Sindicato dos Funcionários do SEF, frisa, também em declarações ao Notícias ao Minuto, que não há dados suficientes sobre a alegada situação.

“Não sei em que situação aconteceu mas é incómodo para quem trabalha no SEF”, indica, considerando que a “moralidade pode ser questionada, mas a legalidade não”.

O Notícias ao Minuto já contactou o Ministério da Administração Interna por forma a obter um esclarecimento da tutela, mas, até ao momento, ainda não obteve resposta.

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