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Adesão à greve nos primeiros tempos de aulas foi de 50% em Setúbal

Várias escolas do distrito de Setúbal não abriram portas hoje e a adesão à greve dos professores nos primeiros tempos de aulas foi de 50%, disse à agência Lusa fonte do SPGL (Sindicato dos Professores da Grande Lisboa).

Adesão à greve nos primeiros tempos de aulas foi de 50% em Setúbal
Notícias ao Minuto

12:16 - 13/03/18 por Lusa

País Sindicatos

"A adesão à greve nos primeiros tempos foi de apenas 50%, mas estes números são normalmente os mais baixos e tendem a aumentar à medida que as escolas vão atualizando os dados", disse a vice-presidente do SPGL, Brígida Baptista, adiantando que há "várias escolas fechadas no distrito de Setúbal".

Segundo o SPGL, a Escola Secundária Romeu Correia, EB 2+3 Alembrança (Almada) e a Escola primária de Praias-do-Sado (Setúbal) não abriram portas hoje devido à greve dos professores convocada para a região autónoma da Madeira e para os distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal.

Nas escolas EB1 Alvalade do Sado e Jardim de Infância de Santo André, Concelho de Santiago do Cacém, também não houve aulas.

Na escola secundária do Bocage, uma das maiores do concelho de Setúbal, o diretor Pedro Gomes admitiu que alguns professores faltaram aos primeiros tempos letivos, mas escusou-se a adiantar qualquer número sobre a adesão à greve.

"Nesta altura, há muitos testes marcados e nesta escola a adesão à greve não costuma ser muito elevada", acrescentou Pedro Gomes.

Muito fraca parece ter sido também a adesão à greve nos primeiros tempos letivos na Escola Secundária Sebastião da Gama, que, segundo o diretor-adjunto, António Sousa, terá ficado "entre os 10% e os 15%".

Mais elevada foi a adesão à greve na EB1 Alberto Valente (Pinhal Novo, Palmela), que, segundo o SPGL, registou uma adesão de 42% nos primeiros tempos letivos de hoje.

Os sindicatos de professores decidiram manter a greve com início marcado para hoje, uma vez que, na reunião efetuada na segunda-feira no Ministério da Educação, não houve acordo com o Governo sobre o tempo de serviço dos professores que deverá ser descongelado.

O Governo admite o descongelamento de dois anos e dez meses de tempo de serviço aos docentes, mas os professores exigem que sejam contabilizados os nove anos, quatro meses e dois dias de tempo de serviço que foi congelado.

A greve arrancou hoje dos distritos de Lisboa, Setúbal e Santarém) e na região autónoma da Madeira, e termina a 16 de março, sexta-feira, dia em que os professores paralisam na região norte (Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança) e na região autónoma dos Açores.

No dia 14 a greve concentra-se na região sul (Évora, Portalegre, Beja e Faro) e no dia 15 na região centro (Coimbra, Viseu, Aveiro, Leiria, Guarda e Castelo Branco).

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