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Pina Monteiro preocupado com falta de efetivos mas recusa conflito

O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), Pina Monteiro, confirmou no parlamento as preocupações face à falta de efetivos mas recusou qualquer conflito com a tutela, disseram à Lusa fontes presentes na reunião.

Pina Monteiro preocupado com falta de efetivos mas recusa conflito
Notícias ao Minuto

14:40 - 23/02/18 por Lusa

País General

Pina Monteiro, que está em fim de mandato e será substituído no dia 01 de março, reuniu-se na quinta-feira à noite com os deputados da comissão de Defesa Nacional, à porta fechada, na sequência de um requerimento do CDS-PP a solicitar esclarecimentos sobre um memorando subscrito pelos chefes militares a alertar para riscos da falta de efetivos.

Segundo fontes presentes na reunião, o general Pina Monteiro confirmou as preocupações das Forças Armadas relativamente ao número de efetivos, referindo que diminuiu acentuadamente nos últimos anos, assumindo também que essa realidade acarreta riscos não negligenciáveis.

Citado pelo Expresso no passado dia 03, o memorando referia que o número de efetivos autorizados para 2018, sendo inferior ao solicitado pelas chefias militares, representa um "acréscimo do nível de risco" já que vai impor "a redução ou cancelamento de missões, além de assumir riscos não negligenciáveis em termos de segurança do pessoal, coletiva e de instalações".

Na audição na comissão de Defesa, Pina Monteiro, tal como já tinha referido num comunicado divulgado no dia 03, à noite, reiterou que aquele tipo de riscos não implica que esteja em causa o cumprimento das missões, que estarão asseguradas face às prioridades identificadas.

Por outro lado, recusou que o memorando represente qualquer conflito entre as chefias militares e a tutela política, segundo as mesmas fontes.

No comunicado do passado dia 03, a propósito do memorando, o gabinete do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas reafirmou que o "relacionamento institucional com o Governo e designadamente com o ministro da Defesa Nacional tem sido, e continuará a ser, caraterizado pela "correção, respeito, frontalidade e lealdade".

A reforma da Defesa 2020 estipulava um número de efetivos entre os 30 e os 32 mil, estando o número de militares atualmente nos 28 mil.

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