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Eixo Atlântico quer centro conjunto para combate aos incêndios

O secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoan Mao, defendeu hoje a criação de um centro conjunto coordenador das emergências na fronteira de Portugal e Espanha, para que "os recursos dos dois países possam intervir em situação de emergência", como incêndios.

Eixo Atlântico quer centro conjunto para combate aos incêndios
Notícias ao Minuto

16:38 - 19/02/18 por Lusa

País Portugal

O combate aos incêndios tem sido uma das preocupações do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, que encomendou um relatório a peritos portugueses e galegos para, em conjunto com o Centro de Emergência da Comissão Europeia, "elaborar uma série de propostas conjuntas de prevenção dos incêndios", revelou Xoan Mao, à margem de uma conferência sobre a assembleia-geral agendada para sexta-feira na Maia.

No encontro serão debatidos, entre outros, a "agenda urbana, infraestruturas, Caminho de Santiago e alguns presidentes querem também levar o debate dos próximos fundos de coesão", contou o secretário-geral do organismo que agrega 38 municípios portugueses e galegos.

Desde 2014 o Eixo Atlântico trabalha numa Agenda Urbana para a Eurorregião Galiza-Norte de Portugal, a primeira transfronteiriça da União Europeia que, indicou, "está pronta", seguindo-se a definição de um plano de ação com medidas concretas.

"Para além disso, vamos continuar a pressionar para um novo tratado de cooperação entre Espanha e Portugal (...) porque o atual já tem 15 anos, já não serve", assinalou o responsável, destacando que falta "um convénio entre os dois países" que permita a partilha de serviços em áreas como a saúde e os transportes.

Ao nível dos transportes e infraestruturas, Xoan Mao divulgou hoje ter recebido a garantia do Governo português de que a empreitada para modernizar a Linha do Minho entre Viana do Castelo e Valença será adjudicada até ao início do mês de março e consignada até ao fim de maio.

Estas obras permitirão que a ligação ferroviária por Alfa Pendular possa chegar a Valença, perto da fronteira com Espanha e com a cidade de Tui, ficando a faltar, do lado espanhol, a ligação a Vigo, uma antiga reivindicação do Eixo Atlântico.

Para criar um corredor de ligação ferroviária em alta velocidade entre o norte da Galiza e Lisboa, que permita a alta velocidade do lado espanhol, faltam 30 quilómetros entre Vigo e a fronteira portuguesa, devidamente eletrificados e modernizados.

Segundo Xoan Mao, o secretário de Estado das Infraestruturas manifestou já o seu apoio à realização da ligação Vigo-Porto, via nova entrada a sul da Galiza, para potenciar a ligação à Corunha.

Para o secretário-geral do Eixo, a criação deste corredor de alta velocidade entre Portugal e a Galiza, ligando Lisboa à Corunha, seria "fulcral" não só para a eurorregião, mas também para várias cidades portuguesas e para a própria sustentabilidade da linha.

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