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"Não foi dada nenhuma justificação racional para as decisões" dos CTT

O Presidente da Câmara de Loures relembra as obrigações dos correios públicos para com o povo e o Governo.

"Não foi dada nenhuma justificação racional para as decisões" dos CTT
Notícias ao Minuto

12:37 - 05/02/18 por Tiago Miguel Simões

País Bernardino Soares

A administração dos CTT reuniu-se com vários autarcas na sede da empresa, no Parque das Nações, para discutir o encerramento de balcões. Nesta senda, Bernardino Soares, presidente da Câmara de Loures, deixou duras críticas aos correios públicos que na sua ótica continuam com “uma política de esvaziamento da rede de estações dos correios” .

“Foi uma reunião em que a administração dos CTT recebeu varias freguesias e municípios, de vários pontos do país e que confirmou assim a sua intenção de prosseguir uma política de esvaziamento da rede de estações dos correios que, pelo que percebemos não é para ficar sequer pelas 22 anunciadas. Não foi dada nenhuma justificação racional para as decisões que a empresa pretende tomar. Percebe-se que há razões puramente economicistas por trás das anunciadas decisões, algumas já concretizadas. E uma total insensibilidade para com os direitos das pessoas, para com as populações e para com as empresas. A administração dos CTT está completamente alheia a estas necessidades e muito longe do interesse público que esta empresa se obrigou a defender”, começou por dizer Bernardino Soares, aos jornalistas, à saída da sede dos correios públicos.

Sobre a possibilidade de apenas serem encerrados três postos, ao invés dos 22 anunciados inicialmente - uma vez que foram hoje anunciados 19 novos postos -,  Bernardino foi peremptório: “Já são menos três. Se vão manter as portas abertas, mas não como os CTT, trata-se de uma operação para pura e simplesmente passar os custos para outras entidades. Ora, esta empresa privada não tem o direito de, por um lado, reduzir o serviço à população, ou por outro lado, quando mantém, é em piores condições”, afirmou.

O presidente da Câmara de Loures fez ainda questão de vincar as obrigações dos CTT. “Esta empresa tem obrigações perante o estado, reguladores, Governo e povo português. Não pode continuar a fazer a sua gestão indiferentemente ao direito das pessoas, das pessoas idosas, dos mais carenciados que são os que mais precisam dos serviço dos CTT e que vão tê-lo cada vez mais longe e cada vez mais caro”, concluiu.

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