Madeira de serração: Governo vai dar apoio de quatro euros por tonelada
Governo estima ainda que, a curto prazo, poderão ser criados entre 25 e 30 parques de madeira para serração e, pelo menos seis, para madeira de trituração.
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País Agricultura
O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, anunciou esta segunda-feira medidas de apoio à criação e à manutenção de parques de madeira. Falando aos jornalistas no ministério, o governante disse que o Governo irá apoiar dois tipos de parques de madeira.
Um, aquele que é “a nossa principal prioridade”, dedicada à madeira de serração.
“E para isso o Governo irá conceder um apoio financeiro de quatro euros por tonelada aos produtores que entreguem as suas madeiras nos parques. E um apoio de outros três euros de tonelada para os parqueadores, desde que, quer no pagamento ao produtor, quer na entrega do parque, sejam respeitados preços mínimos de 25 euros e 46 euros, respetivamente”, especificou
Quanto à madeira que se destina à trituração, por ter menos valor comercial, não constitui uma prioridade, sublinhou Capoulas Santos. Contudo, também para esse tipo de madeira irá ser apoiada a criação de parques, “com o apoio que será de 1,5 por tonelada até um limite de 250 mil euros por parque”.
Dos contactos que têm vindo a ser estabelecidos, o ministro referiu que se conclui que através do “interesse manifestado pelos representantes desta fileira (autarquias, produtores, associações) podemos aspirar a vir a criar, num curto prazo, entre 25 a 30 parques de madeira, no caso da serração, e pelo menos seis no que diz respeito à madeira de trituração”.
“Cremos que com estas medidas, iremos salvaguardar um património que deteriorará muito rapidamente se não for tratado desta forma”, acrescentou o governante, que está “certo” que com o “empenho de todos, num curto espaço de tempo, será possível recuperar e armazenar um ativo muito importante que garantirá abastecimento de matéria-prima para a indústria durante os próximos tempos, já que assistiremos no imediato (1, 2, 3 anos) a um excesso de oferta, a que depois se seguirá um défice crescente de oferta”.
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