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Cancro do pâncreas, aquele que tem a taxa de sobrevivência mais baixa

Todos os dias, são diagnosticados 1.000 novos casos de cancro do pâncreas em todo o mundo. Torna-se, por isso, imperioso apostar na prevenção e no diagnóstico precoce.

Cancro do pâncreas, aquele que tem a taxa de sobrevivência mais baixa
Notícias ao Minuto

11:02 - 16/11/17 por Notícias Ao Minuto

País Doença

Hoje assinala-se a importância da prevenção e do diagnóstico precoce no cancro do pâncreas – uma neoplasia com uma elevada taxa de incidência, já que, em todo o mundo, todos os dias são diagnosticados 1.000 novos casos.

O cancro pancreático é, aliás, o sétimo mais frequente na Europa e os especialistas estimam que, em 2020, 418 mil novos casos sejam diagnosticados.

Nos quadros clínicos em que os pacientes são diagnosticados atempadamente, numa fase em que ainda se justifica a intervenção cirúrgica, a taxa de sobrevida aumenta, sendo que os doentes são mais propensos a viver cinco anos ou mais.

Se o cancro do pâncreas for detetado ainda mais precocemente, numa fase inicial, “é mais tratável e a chave para a deteção precoce é conhecer os sintomas e os riscos do cancro do pâncreas”, refere um comunicado da Europacolon enviado à redação.

Porém, os sintomas desta patologia são, muitas vezes, negligenciados porque são “mal compreendidos e associados a outras condições menos graves e mais comuns”, tais como dor abdominal, perdas de peso, iterícia (pele e olhos amarelos), náuseas e perda de apetite e problemas digestivos. Torna-se, por isso, imperioso que as pessoas “saibam reconhecer os sinais de alerta”.

Tecendo uma análise aos indicadores relativos à taxa de sobrevivência dos tumores que afetam o organismo conclui-se que a neoplasia do pâncreas é a que apresenta os valores mais baixos e, em quase todos os países, é a única com uma taxa de sobrevivência inferior a 10% no primeiro ano, e cerca de 2 a 9% a cinco anos.

A investigação e o desenvolvimento levados a cabo pela comunidade médico-científica têm-se traduzido em melhorias substanciais ao nível das técnicas de diagnóstico e terapêuticas. E “a verdade é que, ao longo dos últimos 25 anos, tem-se observado uma melhoria ao nível da sobrevivência, em parte atribuível à deteção precoce de cancro assintomático”.

Neste âmbito, a Coligação Mundial Contra o Cancro do Pâncreas, que une mais de 60 organizações oriundas de 27 países e seis continentes, tem “exigido melhores condições para os pacientes, em prol da sobrevivência”. Em Portugal, a Europacolon é a associação representante neste envolvimento internacional que trabalha no sentido de obter melhores resultados para esta doença mortal.

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