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Legionella: Hospital "teve capacidade de resposta muito rápida"

Marcelo Rebelo de Sousa comentou, em declarações aos jornalistas, o surto de legionella que teve início em Lisboa e que resultou na morte de duas pessoas.

Legionella: Hospital "teve capacidade de resposta muito rápida"
Notícias ao Minuto

18:24 - 06/11/17 por Anabela de Sousa Dantas com Lusa

País Presidente República

O Presidente da República respondeu às perguntas dos jornalistas, aquando as visitas às zonas afetadas pelos incêndios, sobre o surto de legionella em Lisboa, garantindo que está a "acompanhar as preocupações do senhor ministro da Saúde relativamente ao surto" e indicando que é importante atentar na capacidade de resposta do Hospital São Francisco de Xavier.

“Vamos apurar o que se passou e porque é que isso ocorreu”, indicou Marcelo Rebelo de Sousa, respondendo ao facto do surto poder ter sido iniciado num hospital.

“A questão era saber se havia ou não capacidade de resposta do hospital”, acrescentou, sublinhando que “houve uma capacidade de resposta muito rápida, que agora tem conseguido controlar o número” de pessoas infetadas, tendo em conta o número de pessoas que passa por um hospital.

Houve “uma atuação muito rápida no sentido de conter a multiplicação do risco”, sublinhou.

Recorde-se que a diretora-geral de Saúde anunciou, esta segunda-feira, que duas das 29 pessoas infetadas com a bactéria da legionella morreram.

Em conferência de imprensa, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, adiantou que a mulher estava internada na unidade de cuidados intensivos do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e o homem nos cuidados intensivos de uma unidade de saúde privada.

O balanço das pessoas infetadas com a bactéria legionella subiu hoje para 29, encontrando-se 26 internados, três dos quais nos cuidados intensivos do Hospital São Francisco Xavier, onde foi detetada a infeção.

Graça Freitas disse que o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge está a realizar análises, que vão demorar tempo a produzir resultados para detetar a origem do surto, admitindo a responsável que poderá estar nas torres de refrigeração ou no sistema de águas do hospital.

O ministro da Saúde deu duas semanas à Direção-Geral de Saúde e ao Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) para que "habilitem o governo com um relatório detalhado, que seja do conhecimento público", para apurar a forma como as coisas correram.

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