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Incêndios: Agradecimentos e apoios prometidos (incluindo ao PSD)

Comunicado da presidência do Conselho de Ministros é hoje dedicado aos Incêndios.

Incêndios: Agradecimentos e apoios prometidos (incluindo ao PSD)
Notícias ao Minuto

12:41 - 22/06/17 por Carolina Rico

País António Costa

No final da reunião de Conselho de Ministros, António Costa começou por anunciar “cinco palavras” para dizer sobre os incêndios que afetaram Pedrógão Grande, Góis, Castanheira de Pera, Pampilhosa da Serra e Figueiró dos Vinhos.

Em primeiro lugar, uma “palavra de pesar e solidariedade” para as vítimas.

Depois, uma "palavra de agradecimento" aos bombeiros, voluntários e profissionais, elementos da GNR, elementos do INEM e profissionais de saúde, à Polícia Judiciária, ao pessoal da Segurança Social, às escolas, aos presidentes de câmara e serviços municipais das áreas afetadas.

Também ao Instituto Nacional de Medicina Legal – que já conseguiu identificar 44 das 64 vítimas mortais e ao Instituto de Registo e Notariado que conseguiu reunir condições para recuperar os documentos de quem os tinha perdido.

"A terceira palavra é para o que agora é prioritário": reconstruir e restabelecer a normalidade de vida nos conselhos afetados, “das famílias cujos bens formam danificados, às empresas que perderam capacidade de funcionar”, sem esquecer o setor agrícola.

"Todos os mecanismos de apoio do ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, do ministério do Planeamento de Infraestruturas, do ministério de Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e ainda do fundo de emergência municipal, estão ativados e disponíveis".

Caso os danos o justifiquem, pode ser ainda ativado o fundo de solidariedade da união europeia.

"É necessário proceder a uma coordenação na gestão destes fundos", defendeu o chefe de estado, anunciando a criação de um fundo com gestão tripartida - com representante dos municípios, outro de associações humanitárias e outro do ministério.

Em quarto lugar, a necessidade de "apurar cabalmente" o que se passou no incêndio, tendo o primeiro-ministro jé pedido explicações do IPMA sobre a meteorologia e à GNR sobre decisões de cortar ou não determinadas estradas, nomeadamente a  EN-231, agora conhecida como "estrada da morte".

António Costa manifestou ainda "total abertura e disponibilidade para apoiar qualquer proposta de comissão técnica independente que venha a ser criada por iniciativa" parlamentar, como pediu o PSD.

A quinta e última consideração aponta a necessidade de proceder uma reforma da floresta, focada em combater a ausência de ordenamento florestal e a deficiente gestão da floresta, que tem já sido "há muito adiada".

Contudo, assumiu o primeiro-ministro, esta reforma "não produz efeitos num mês, num ano ou em dois anos", sendo "uma reforma estrutural que implica um trabalho profundo".

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