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Papa distribuiu cumprimentos e bênçãos a jornalistas durante voo papal

Uma jornalista brasileira, grávida de quase cinco meses, pediu hoje ao papa a bênção do seu bebé, um dos muitos pedidos a que Francisco acedeu, sempre com um sorriso, no voo entre Roma e Monte Real.

Papa distribuiu cumprimentos e bênçãos a jornalistas durante voo papal
Notícias ao Minuto

21:44 - 12/05/17 por Lusa

País Visita do Papa

O voo, a bordo de um avião da companhia italiana Alitalia, partiu pelas 14:10 (hora local, menos uma hora em Lisboa) do aeroporto de Fiumicino (Roma), e durou três horas.

No total, acompanham o voo papal 69 jornalistas, dos quais sete portugueses.

Depois de uma refeição ligeira servida logo no início da viagem, os tabuleiros foram retirados rapidamente e os jornalistas, a maioria repórteres de imagem e fotógrafos sentados nas filas mais à frente começaram a preparar as câmaras.

O papa surgiu então, menos de uma hora depois do início do voo, detrás da cortina que separa a zona em que segue do espaço dedicado à imprensa, e dirigiu umas breves palavras sobre o significado que esta viagem, a sua primeira a Portugal, tem para ele.

"Esta viagem é algo especial, uma viagem de oração, de encontro com o Senhor e com a Santa Mãe de Deus", disse Francisco.

Depois, como é habitual, o papa cumprimentou um a um todos os repórteres que o acompanham na viagem, num momento de descontração e de alguma 'quebra do protocolo' tradicional entre jornalistas e fontes.

Alguns jornalistas preferiram beijar o anel papal, outros cumprimentaram-no com um aperto de mão e algumas mulheres saudaram-no com dois beijinhos.

Uma jornalista brasileira, grávida, pediu a bênção ao bebé, enquanto outros pediram a bênção a familiares ou a terços ou entregaram-lhe presentes, cartas ou tiraram fotos e 'selfies'.

O papa mostrou-se sempre afável, com um sorriso, e foi acedendo aos pedidos dos representantes da imprensa. Com alguns dos vaticanistas - jornalistas acreditados de forma permanente junto da Santa Sé - e que Francisco conhece melhor, deteve-se para brincar.

Os jornalistas mais experientes aproveitam para transmitir alguns 'truques' aos 'novatos' - como o decano dos vaticanistas, Philip Pullella, jornalista da Reuters que já seguiu mais de 130 viagens papais e explicou à agência Lusa que é tradição levar os adornos dos bancos do avião, uns pedaços de pano bordados e com as insígnias papais.

Philip não se limitou, no entanto, a transmitir esta informação: simulando um espirro sonoro, arrancou mesmo o pano da cabeceira do banco.

Pertencer ao grupo de jornalistas que segue o papa nas suas deslocações ao estrangeiro significa também obedecer a várias regras, principalmente por razões de segurança.

Na véspera da viagem, os jornalistas recebem, do gabinete de imprensa da Santa Sé, pequenos livros com informações sobre os acontecimentos, as horas a que acontecem e em que momentos se devem dirigir para os espaços destinados à comunicação social, bem como vários dados históricos e culturais sobre os locais que o papa visita.

As regras são tão estritas que se diz que estes jornalistas estão "dentro da 'bolha'", e o acompanhamento por elementos da 'Sala Stampa', o gabinete de comunicação do Vaticano, é permanente.

No sábado, no final da visita do líder da Igreja Católica a Fátima, o mesmo grupo de jornalistas regressará com Francisco para Roma, desta vez a bordo de um avião da companhia portuguesa TAP.

Normalmente, é no regresso que o papa responde a perguntas de jornalistas, mas não se sabe ainda durante quanto tempo falará.

Neste caso, as duas primeiras perguntas caberão a jornalistas portugueses, seguindo-se depois blocos de jornalistas por línguas - italianos, espanhóis, anglo-saxónicos e franceses.

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