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Retomadas buscas e com mais meios para encontrar jovem na Foz do Lizandro

As autoridades retomaram hoje de manhã as buscas pelo jovem de 21 anos desaparecido desde quarta-feira no mar da praia da Foz do Lizandro, no concelho de Mafra, tendo reforçado os meios terrestres envolvidos nas buscas.

Retomadas buscas e com mais meios para encontrar jovem na Foz do Lizandro
Notícias ao Minuto

11:58 - 06/05/17 por Lusa

País Mafra

De acordo com o comandante da Capitania do Porto de Cascais, Mário Domingues, às 07h00 iniciaram-se as buscas por terra, e às 08h30 foi colocada no mar uma lancha da estação salva-vidas da Ericeira, que fará um patrulhamento durante a manhã e outro a meio da tarde.

Ainda durante o período da manhã, uma lancha de deslocação rápida da Marinha vai também fazer uma patrulha na zona.

Segundo o comandante, os meios terrestres foram reforçados com quatro fuzileiros da Marinha, que fazem "uma ação preventiva de comportamentos de risco e simultaneamente estão atentos ao eventual aparecimento do corpo do jovem".

Os fuzileiros, com formação de nadadores salvadores, encontram-se a patrulhar as praias da Foz do Lizandro, do Algodio e dos Pescadores, todas no Concelho de Mafra, acrescentou.

Estes quatro elementos juntam-se assim aos da Polícia Marítima e dos Bombeiros Voluntários da Ericeira já envolvidos nas buscas terrestres, perfazendo uma dezena de homens à procura por terra do jovem desaparecido, segundo os dados da Capitania do Porto de Cascais.

O jovem, que está desaparecido desde as 17h00 de quarta-feira, terá entrado na água na companhia de outro, que conseguiu sair.

Na quarta-feira, o comandante da Capitania de Cascais atribuiu o acidente à "forte rebentação, com dois metros", e ao facto de as "temperaturas elevadas incentivarem as pessoas a entrar na água numa altura do ano em que o mar ainda se encontra agitado".

A praia costuma ter vigilância na época balnear, que no concelho de Mafra só começa a 15 de junho.

Trinta e seis pessoas morreram afogadas entre 01 de janeiro e 01 de maio deste ano, metade das quais no mar, segundo os dados divulgados pelo Observatório do Afogamento, da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores.

O documento sublinha que nenhum dos locais onde as 36 pessoas morreram - 28 homens e oito mulheres - tinha vigilância.

A Polícia Marítima e militares da Marinha reforçaram na quinta-feira a presença nas praias, sobretudo em Lisboa, alertando para os riscos das condições do mar.

De acordo com o porta-voz da Autoridade Marítima, comandante Coelho Dias, este reforço de presença nas praias não será de forma permanente, será sobretudo ao fim de semana, por causa do aumento das temperaturas, numa altura em que a época balnear ainda não abriu a nível nacional, à exceção das praias no concelho de Cascais, onde abriu a 01 de maio.

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