Marcelo diz estar "a acompanhar" encerramento do balcão da CGD em Almeida
O Presidente da República disse hoje que tem acompanhado de perto o protesto da população de Almeida contra o encerramento do balcão local da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e que compreende o seu "estado de espírito".
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Marcelo Rebelo de Sousa visitou esta tarde a Feira Ibérica de Turismo (FIT) da Guarda e, quando se encontrava junto ao stand de Almeida, garantiu aos jornalistas que acompanha há várias semanas o descontentamento da população.
Na quarta-feira, cerca de 200 habitantes e autarcas de Almeida, no distrito da Guarda, promoveram um protesto junto do balcão da CGD local, que só terminou após a garantia de diálogo por parte da administração do banco público.
O chefe de Estado contou ter recebido cartas de habitantes e da Junta de Freguesia e ter sido contactado pela Câmara Municipal.
"Estou a acompanhar de perto o que se passa e estou naturalmente a compreender o estado de espírito que ali existe. Vamos ver o que é possível sair da reunião de terça-feira", acrescentou.
Segundo o vice-presidente da Câmara Municipal de Almeida, Alberto Morgado, na quarta-feira os manifestantes abandonaram o local e "o diálogo mantém-se aberto" até ao dia 2 de maio.
Nesse dia, a administração da CGD, em Lisboa, receberá "institucionalmente a autarquia", disse Alberto Morgado, adiantando que existe ainda a garantia "de os serviços estarem abertos até terça-feira".
Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou aos jornalistas estar a acompanhar "com atenção aquilo que tem a ver com a reestruturação da CGD e, nomeadamente, o que tem a ver com a reestruturação dos balcões".
No entanto, o Presidente da República escusou-se a revelar as suas expectativas quanto à possibilidade de alguns balcões que a CGD prevê encerrar se manterem abertos.
A CGD prevê encerrar 61 agências, sendo 18 na área da Grande Lisboa, 15 a norte, 15 a sul e nas regiões autónomas e 13 na zona centro, segundo a lista revista divulgada em março.
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