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Defesa de Sócrates reage a novo prazo. "À sexta, não foi de vez"

"Para, pela sexta vez, o prorrogar, fixando agora, mais uma vez, prazo nenhum", critica Pedro Delile e João Araújo, em comunicado enviado às redações.

Defesa de Sócrates reage a novo prazo. "À sexta, não foi de vez"
Notícias ao Minuto

18:48 - 27/04/17 por Notícias Ao Minuto

País Operação Marquês

Os advogados do antigo primeiro-ministro José Sócrates, um dos arguidos da Operação Marquês, reagiram ao novo prazo para o encerramento do inquérito, anunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR).

"A senhora Procuradora-Geral da República despachou, de novo, sobre o prazo do inquérito do chamado Processo Marquês", pode ler-se na curta nota enviada às redações.

"Para, pela sexta vez, o prorrogar, fixando agora, mais uma vez, prazo nenhum", começou por dizer o advogado de Sócrates, apelidando o despacho da Procuradoria Geral da República de "longo e palavroso despacho, cheio de coisa nenhuma".

"A Senhora Procuradora-Geral acumula irrazoáveis razões para explicar a continuada violação da Lei pelos serviços que dela dependem, o que considera, aliás, plenamente justificado", refere Delille, afirmando que à defesa de Sócrates "já pouco interessam as estimativas de prazo do Senhor Diretor do DCIAP e as prorrogações de prazo da Senhora ProcuradoraGeral".

O que lhe poderia interessar, frisa, "seria ler ou ouvir dessas estimáveis entidades o reconhecimento da continuada ilegalidade em que mergulharam e continuam mergulhados que todos os prazos da Lei foram e continuam a ser violados" e que "os fortes, robustos, sólidos e consolidados indícios em que fundaram a prisão, por quase um ano, de um cidadão não existem nem alguma vez existiram".

O advogado termina reiterando que todo o "aparato de 2014 foi um mísero pretexto para um assassinato de carácter". 

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