Médica defende integração da cura reconectiva no SNS
A cura reconectiva, uma terapia complementar que utiliza a energia como tratamento, pode ser implementada no Serviço Nacional de Saúde, disse hoje à Lusa a diretora do Serviço de Urgência do Hospital Santo António, no Porto, Isabel Almeida.
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País Carreira
De acordo com esta médica, que integra também a Unidade de Imunologia Clínica desse hospital, caso esta terapêutica ajude o paciente a obter uma melhoria mais rápida, seria "ótimo" que fosse utilizada em áreas como a oncologia e a neurologia e no tratamento da dor crónica e das doenças autoimunes.
"Sei que este tipo de terapia já está presente noutros hospitais da Europa", existindo, em Portugal, o caso do IPO-Porto, que utiliza o Reiki como terapêutica complementar aos tratamentos tradicionais, acrescentou.
Estas declarações foram prestadas à Lusa durante a apresentação do livro "A Reconexão", de Eric Pearl, que decorreu hoje no auditório do Hospital de Santo António, num evento organizado pela sua Unidade de Imunologia Clínica e pelo Centro de Reconectividade do Porto.
Eric Pearl trabalha na área da Cura Reconectiva, uma terapia que, segundo o próprio, é reconhecida e apoiada pela ciência e não tem a intenção de diagnosticar nem substituir os tratamentos tradicionais, sendo sim um suporte para que estes se tornem mais poderosos, englobando energia, informação e luz.
"A cura é o regresso ao equilíbrio", defendeu o criador desta medicina complementar durante o evento, explicando que ela ajuda os pacientes a desbloquear os seus problemas, promovendo assim um "regresso ao seu equilíbrio e à sua essência".
Segundo um documento do Centro de Reconectividade entregue aos presentes durante a apresentação, o Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia publicou um estudo no qual foi comparada esta terapia com o Reiki, com a cura xamânica e com a fisioterapia, em pacientes com dor no ombro.
Os resultados mostraram que uma sessão de dez minutos de Cura Reconectiva foi duas vezes mais eficaz do que a fisioterapia, aumentando a amplitude do movimento em 26 graus, enquanto esta última conduziu a uma melhoria de 12 graus e o Reiki de 20 graus.
Essa restauração da mobilidade "vai além do efeito placebo", refere o texto, visto que os pacientes que se submeteram à cura xamânica, embora não tenham relatado melhoria na amplitude do movimento, sentiram uma redução da dor, quando comparados aos que não receberam nenhum tratamento.
"Isto sugere que, embora a redução da dor possa ser atribuída a um efeito placebo, o aumento da amplitude de movimentos não pode, ou os pacientes tratados com cura xamânica teriam apresentado resultados semelhantes", lê-se ainda documento.
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