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Proprietário da fábrica e filha serão duas das vítimas das explosões

O proprietário da fábrica de pirotecnia que hoje ficou destruída, em Avões, Lamego, na sequência de várias explosões, está entre as quatro vítimas já confirmadas neste acidente, disse fonte da Câmara local.

Proprietário da fábrica e filha serão duas das vítimas das explosões
Notícias ao Minuto

20:55 - 04/04/17 por Lusa

País Lamego

Fonte da Câmara de Lamego disse que a filha do proprietário é outra das vítimas.

Os quatro mortos, ainda de acordo com a mesma fonte, têm entre 22 e 52 anos.

A fonte acrescentou que estão várias equipas de psicólogos no local, da Câmara e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), e que uma equipa de minas e armadilhas está a fazer o levantamento do terreno.

Quatro pessoas morreram hoje na sequência de várias explosões numa fábrica de pirotecnia e quatro pessoas estão desaparecidas, disse a mesma fonte da Câmara de Lamego.

A fonte explicou que a esperança de encontrar com vida estas quatro pessoas "é muito diminuta".

Estariam a trabalhar nesta fábrica oito pessoas.

De acordo com página da Proteção Civil, estão no local dois helicópteros do INEM, 128 bombeiros e 44 viaturas.

O alerta para o incidente chegou ao Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu às 17:48.

A Polícia Judiciária foi já chamada a investigar várias explosões ocorridas nesta fábrica, disse à agência Lusa fonte da GNR.

Entretanto, o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, considerou uma "enorme tragédia" as mortes decorrentes das explosões.

Francisco Lopes afirmou que o histórico dos incidentes em fábricas de pirotecnia é "conhecido", mas explicou que com esta dimensão de mortos não há memória na região.

A fábrica era uma unidade industrial pequena, de origem familiar.

O presidente da Junta de Freguesia de Penajóia, Lamego, disse à agência Lusa que as instalações da fábrica de pirotecnia estão completamente destruídas.

O autarca Nuno Sequeira confirmou a existência de quatro mortos e de quatro pessoas desaparecidas, e explicou que as equipas ainda não conseguiram entrar nos escombros, por falta de segurança.

Nuno Sequeira acrescentou que esta é uma tragédia para toda a região e adiantou que algumas pessoas mais velhas afirmam que na década de 1980 terá existido um acidente semelhante, embora sem precisar se na mesma fábrica ou com tão elevado número de vítimas.

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