Neste concelho vão nascer flores onde os incêndios só deixaram cinzas
O presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, disse hoje à agência Lusa que o município vai aderir ao projeto Florir Portugal que, numa primeira fase, vai decorrer nas sete aldeias do concelho afetadas pelos incêndios.
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País Proença-a-Nova
"O município está totalmente empenhado neste projeto. Numa primeira fase, o objetivo é tirar o negro das cinzas e colocar as flores nas aldeias afetadas pelo incêndio do verão passado", explicou o presidente deste município do distrito de Castelo Branco.
Em setembro de 2016, o concelho de Proença-a-Nova foi fustigado por um incêndio florestal que queimou 920 hectares de floresta e provocou inúmeros prejuízos, sobretudo junto das aldeias de Braçal, Amoreira, Casalinho, Vale D'Urso, Atalaias, Pucariço e Figueira.
"Vamos dar a nossa comparticipação ao projeto, tirando partido de uma situação má que aconteceu [incêndio] e todos juntos vamos ajudar as aldeias afetadas a ser embelezadas", frisou.
O projeto vai arrancar no dia 26 e neste momento a autarquia tem já distribuídos 120 'kits' "Florir Proença-a-Nova", que incluem sementes, uma floreira e terra.
João Lobo disse que para já este 'kit' é dado pelo município às pessoas das aldeias afetadas pelo incêndio que o solicitarem, mas adiantou que a iniciativa será alargada a todas as aldeias do concelho e à própria vila de Proença-a-Nova.
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