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"Assembleia da República devia discernir os autênticos problemas do país"

O arcebispo de Braga, Jorge Ortiga, considerou hoje que a co-adoção por casais homossexuais não é uma prioridade do país, e que a Assembleia da República (AR) devia "discernir os autênticos problemas da sociedade portuguesa".

"Assembleia da República devia discernir os autênticos problemas do país"
Notícias ao Minuto

18:49 - 17/05/13 por Lusa

País Arcebispo

"A minha opinião é clara sobre este assunto, nem preciso dizer qual é: a Igreja defende e defenderá sempre o casamento entre um homem e uma mulher", afirmou. A Igreja "compreende essa situação dos homossexuais, mas agora a adoção?", interrogou-se o prelado. "Acho que uma AR devia pensar noutras coisas com maior urgência para este país", prosseguiu Jorge Ortiga, falando à margem de uma iniciativa social promovida pelo Sporting de Braga.

Para o arcebispo, "os deputados deviam discernir os autênticos problemas da sociedade portuguesa e tentar em conjunto soluções para eles".

Assumindo que "são questões fraturantes" na sociedade, e que "têm, ou podem ser encontradas soluções" para elas, Jorge Ortiga considerou que "o país necessita que se olhe mais para o quotidiano de todos os portugueses, nomeadamente dos que têm uma vida sem o mínimo".

O arcebispo bracarense comentava a aprovação hoje, no parlamento, na generalidade, de um projeto de lei do PS para que seja possível a co-adoção, por homossexuais, de filhos adotivos ou biológicos da pessoa com quem estão casados ou com quem vivem em união de facto.

O projeto de lei do PS teve 99 votos a favor, 94 contra e nove abstenções. Votaram a favor as bancadas do BE, PCP, PEV, a maioria dos deputados do PS e 16 deputados do PSD.

Abstiveram-se três deputados do PS, três do PSD e três do CDS-PP, e votaram contra, a maioria das bancadas do PSD e do CDS-PP, e dois deputados do PS.

Já os três projetos do BE e do PEV, para alargar a adoção plena de crianças aos casais homossexuais, foram hoje chumbados no parlamento, com votos contra da maioria da bancada do PSD, do CDS-PP e de seis deputados socialistas.

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