Dezenas de populares e figuras públicas prestam homenagem a Mário Soares
Dezenas de populares e algumas figuras públicas continuavam às 09:00 de hoje a entrar no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, para prestar homenagem ao antigo Presidente da República Mário Soares, que morreu sábado aos 92 anos.
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País Jerónimos
Desde que as portas abriram têm sido vários populares que se tem dirigido ao Mosteiro dos Jerónimos, mas também figuras como o juiz Armando Leandro, presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, o economista e gestor Luís Nazaré e o jornalista António Perez Metelo.
Em declarações à agência Lusa, o juiz Armando Leandro lembrou a determinação de Mário Soares "em garantir" a liberdade e a democracia.
"Vim prestar homenagem ao presidente Mário Soares que admiro pela sua coragem, pelo seu espírito democrático. Um grande defensor da liberdade e dos mais humildes", disse.
Vários populares trazem consigo rosas, símbolo do Partido Socialista (PS), mas também cravos, vermelhos símbolo da liberdade, que entregam a um elemento da agência funerária que depois as transportam para junto da urna de Mário soares.
As homenagens prestadas no interior da sala dos Azulejos estão a ser transmitidas num écran gigante colocado na parede do Mosteiro dos Jerónimos.
As portas do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, abriram cerca das 08:00 e minutos depois mais de três dezenas de pessoas começaram a entrar para prestar homenagear ao antigo Presidente da República Mário Soares.
Mário Soares morreu no sábado, aos 92 anos, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa.
O Governo português decretou três dias de luto nacional, até quarta-feira.
O corpo do antigo Presidente da República está em câmara ardente no Mosteiro dos Jerónimos desde as 13:10 de segunda-feira, depois de ter sido saudado por milhares de pessoas à passagem do cortejo fúnebre pelas principais ruas da capital com escolta a cavalo da GNR.
O funeral realiza-se hoje, pelas 15:30, no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, após passagem do cortejo fúnebre pelo Palácio de Belém, Assembleia da República, Fundação Mário Soares e sede do PS, no Largo do Rato.
Nascido a 07 de dezembro de 1924, em Lisboa, Mário Alberto Nobre Lopes Soares, advogado, combateu a ditadura do Estado Novo e foi fundador e primeiro líder do PS.
Após a revolução do 25 de Abril de 1974, regressou do exílio em França e foi ministro dos Negócios Estrangeiros e primeiro-ministro entre 1976 e 1978 e entre 1983 e 1985, tendo pedido a adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1977, e assinado o respetivo tratado, em 1985.
Em 1986, ganhou as eleições presidenciais e foi Presidente da República durante dois mandatos, até 1996.
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