Portalegre critica demora na recolha contentores "cheios" de lixo
A Câmara de Portalegre criticou hoje a demora na recolha de lixo no concelho, com contentores "cheios durante quatro e cinco dias", mas a empresa multimunicipal responsável pelo serviço, a Valnor, assegura estar "atenta" aos "problemas".
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País Câmara Municipal
Num comunicado publicado na página do município na Internet, a autarquia considera que o serviço tem sofrido uma "contínua degradação" com "demora" no despejo dos ecopontos, existindo "casos frequentes" de contentores que "estão cheios durante quatro e cinco dias".
No caso das cubas de lixo existentes nas freguesias rurais, a Câmara de Portalegre denuncia que o problema é semelhante, havendo situações em que a recolha dos resíduos não é efetuada "durante várias semanas".
"Na prática, e como os resíduos continuam a ser depositados junto às cubas (entretanto cheias e a transbordar), quando se procede ao carregamento das mesmas, grande parte dos resíduos excedentes acaba por ficar no próprio local, espalhados na via pública", lê-se no comunicado.
Contactado hoje pela agência Lusa, o diretor geral da Valnor - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, Sérgio Bastos, assegurou que os serviços têm estado "atentos" à situação e que estão a ser realizadas ações, em colaboração com o município de Portalegre no sentido de "resolver parte das questões" que foram levantadas.
Sérgio Bastos explicou que na época de verão, derivado a um "fator de sazonalidade", existiu uma "maior produção de resíduos" e que a Valnor foi confrontada com "alguns problemas" na recolha dos ecopontos, situação que está agora a ser "debelada".
"Neste momento, estamos num processo de novos investimentos para a Valnor, com a aquisição ainda este ano de viaturas para a recolha seletiva e, em 2017, de viaturas para a recolha seletiva e de resíduos sólidos urbanos (RSU)", acrescentou.
O diretor geral da Valnor, empresa responsável pela recolha, triagem, valorização e tratamento de resíduos sólidos em 25 municípios dos distritos de Castelo Branco, Santarém e Portalegre, disse esperar "otimizar" os serviços, através dos novos investimentos.
No comunicado dirigido aos munícipes, a Câmara de Portalegre lamenta ainda a "indisponibilidade frequente" de cubas vazias no Ecocentro de Portalegre para despejo de "monos" e de resíduos de jardinagem, situação que tem provocado "grandes constrangimentos" aos serviços municipais.
A autarquia considera também "pouco cuidadosa" a forma como são despejados os ecopontos na viatura que faz a recolha de lixo, o que tem provocado "queixas bastante frequentes" por parte dos munícipes, devido à "quantidade de resíduos (vidros, papéis e plásticos) que ficam caídos na via pública".
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