A história das três brasileiras cujo rasto era procurado por familiares
Na quarta-feira passada, a família tinha assinalado a "angústia" do desaparecimento das três mulheres.
© Facebook/Brasileiras desaparecidas em Portugal
País Crime
As três mulheres brasileiras que foram encontradas esta sexta-feira num tanque próximo de Tires, no Concelho de Cascais, já haviam desaparecido há mais de seis meses. Michele, de 28 anos Lidiana, de 16, e Thayane, de 21 anos, deixaram de dar notícias à família, tendo sido depois dadas como desaparecidas.
Michele já vivia em Portugal há oito anos, trabalhava como empregada doméstica e vivia, juntamente com o namorado Dinai Alves, em São Domingos de Rana. Quem se juntou a ela foi a irmã de apenas 16, Lidiana. A última a chegar foi a namorada de Lidiana, Thayane, de 21 anos.
Em fevereiro, as três mulheres desapareceram sem dar rasto. Nessa altura, o namorado de Michele e autor confesso do triplo homícidio, que trabalhava no hotel para cães e gatos, deixou o trabalho para trás sem explicar porquê e voltou para o Brasil.
Lá, contou aos familiares que as três mulheres tinham emigrado para Inglaterra. Algo que levantou suspeitas da família, que decidiu então criar uma página de Facebook para tentar encontrar Michele, Lidiana e Thayane - 'Desaparecidas em Portugal'. "A família está desesperada com o desaparecimento destes jovens e pede a quem tiver alguma notícia, avisar a família”, lê-se na descrição da página.
“Quanto mais o tempo passa mais a saudade aumenta, mas jamais perder a esperança de ter vocês de volta”, foi publicado na terça-feira passada, onde é descrita a “angústia” de toda a família, sem saber onde estariam, se tinham frio ou fome.
Dúvidas que foram esta sexta-feira dissipadas depois de os Bombeiros da Parede terem encontrado os três cadáveres num tanque próximo do local onde Dinai trabalhava.
Ficam, no entanto, por responder outras questões: o que terá motivado o triplo homicídio? De que forma é que Dinai matou as mulheres? São as respostas que as autoridades procuram responder com o desenrolar da investigação e respetiva autópsia dos corpos.
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