Sindicato escreve a Costa sobre violação da liberdade de imprensa
O Sindicatos dos Jornalistas (SJ) deu hoje conta da sua preocupação face "às violações da liberdade de imprensa em curso na Turquia" em cartas enviadas à embaixadora da Turquia em Portugal e ao primeiro-ministro português, informou a organização.
© Getty Images
País Turquia
Em comunicado, o SJ adiantou ter-se juntado à campanha da Federação Internacional de Jornalistas e da Federação Europeia de Jornalistas "em solidariedade com os jornalistas turcos, que estão a ser perseguidos e detidos, no contexto da purga que se seguiu à tentativa de golpe de Estado de 15 de julho".
O SJ assinala condenar o encerramento de meios de comunicação social e a detenção dos seus profissionais "sem qualquer direito a defesa" e apela para que "governos e organizações internacionais exijam às autoridades turcas que reponham a normalidade para toda a imprensa do país".
As autoridades turcas ordenaram a 27 de julho o encerramento de 45 jornais e 16 canais de televisão, depois de já terem mandado encerrar três agências noticiosas, 23 estações de rádio, 15 revistas e 29 editoras.
Segundo a Plataforma para a Proteção e Segurança de Jornalistas do Conselho da Europa, até 30 de julho foram detidos na Turquia 61 jornalistas, lembra ainda o comunicado.
Ancara apontou o teólogo Fethullah Gülen, exilado nos Estados Unidos, como o cérebro da tentativa de golpe de Estado, que causou mais de 500 mortos, e exige a Washington a sua extradição.
O golpe falhado de 15 de julho desencadeou uma purga implacável de alegados pró-Gülen no exército, na justiça, na educação e na imprensa, com mais de 60.000 expulsões, detenções e encarceramentos.
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