Julgamento para três arguidos acusados de burla a bordo de aviões
O Ministério Público (MP) requereu o julgamento, em tribunal coletivo, dos três arguidos acusados de burla, em compras a bordo de aviões de companhias de baixo custo, indicou hoje a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).
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País Ministério Público
De acordo a PGDL, os três arguidos, que estão em prisão preventiva, são acusados dos crimes de burla qualificada, na forma continuada, e de uso de documento de identificação alheio.
Segundo a acusação, os três arguidos desenvolveram um estratagema "fraudulento de aquisição de produtos 'dutty free', durante os voos que efetuaram através de companhias aéreas 'low cost' com essa exclusiva finalidade".
A PGDL refere que os três detidos, apercebendo de determinadas fragilidades no pagamento com cartões de crédito durante o voo, uma vez que o pagamento só era confirmado posteriormente, utilizaram cartões associados a contas sem saldo, ou que não lhes pertenciam, de forma a simular um verdadeiro pagamento e adquirirem produtos que não pretendiam pagar.
Os arguidos nunca pagaram os produtos adquiridos e causaram prejuízos de quase 106 mil euros, para as companhias aérease para a empresa proprietária dos produtos vendidos, adianta.
A PGDL indica ainda que os três arguidos se apropriaram indevidamente de todos os bens, designadamente perfumes e relógios, que vendiam posteriormente no mercado negro, auferindo vantagens mensais superiores a dois mil euros
Os factos ocorreram entre junho de 2014 e dezembro de 2015.
O MP requereu a perda a favor do Estado dos objetos apreendidos.
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