Polícia investiga "redes ilegais" de apanha de bivalves
A Polícia Marítima anunciou hoje que duas pessoas foram constituídas arguidas na sequência de quatro buscas domiciliárias e duas em armazéns não licenciados para recetação e expedição de bivalves, provenientes da captura ilegal no rio Tejo.
© Global Imagens
País Tejo
Em comunicado, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) adianta que as buscas, realizadas entre quinta e sexta-feira pelo Serviço de Investigação Criminal da Polícia Marítima (SICPM), do Comando Regional do Centro, estão relacionadas com crimes praticados por "redes ilegais" de apanha, comercialização e expedição de bivalves, capturados ilegalmente, e com recurso a processos e mão-de-obra ilegal no rio Tejo.
Segundo a AMN, os dois arguidos constituídos arguidos estão indiciados por diversos crimes ligados à apanha, comercialização e expedição ilegal de bivalves, tendo sido igualmente apreendido enorme quantidade de documentos probatórios e material informático, considerado de extrema importância para as investigações.
Com esta operação, eleva-se assim para 11 o número de arguidos já constituídos em processos-crime neste âmbito e para seis o número de armazéns ilegais destinados à aquisição e expedição de bivalves, que o Serviço de Investigação Criminal da Polícia Marítima já desmantelou, só na zona do Estuário do Tejo.
A AMN adianta ainda que as investigações vão continuar, sendo de esperar mais operações e apreensões nos próximos dias e semanas.
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