Educadores de infância querem calendário igual ao dos docentes
O Sindicato Independente de Professores e Educadores é o promotor deste pedido de alteração.
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País Educação
Os educadores dos jardins-de-infância, ao contrário do que acontece com os professores dos restantes ciclos do Ensino Básico, continuam a trabalhar nas pausas letivas do Natal, Páscoa e início de verão, uma situação que o Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) quer ver alterada.
Para conseguir que o tema fosse debatido em Parlamento, o SIPE lançou, no início do mês, uma petição a pedir que o calendário seja alterado, uma iniciativa que juntou quase cinco mil assinaturas e, por isso, vai ser debatida na Assembleia da República em junho. Amanhã, o sindicato vai reunir com o Ministério da Educação para uma análise da nova proposta sobre a organização do ano letivo para 2016/2017.
No texto da petição que está disponível no site do sindicato, o SIPE garante que a única justificação que encontra para que o calendário do ensino pré-escolar seja diferente do básico é a “lógica economicista em que se tem baseado a Educação nestes últimos anos”, pois os educadores estão a assegurar as funções socioeducativas que não lhes competem.
No mesmo texto, o sindicato lembra que os educadores “têm 25 horas de componente letiva, não têm redução a partir dos 50 anos de idade e trabalham até aos 66 anos de idade com crianças entre os 3 e os 5 anos”.
“Apesar de todos os esforços feitos até à data pelo SIPE, o Ministério da Educação vai emanando sucessivos despachos sobre a organização do ano letivo, persistindo todos eles na diferenciação entre o calendário da Educação Pré-escolar e o calendário da restante educação básica. Para o Sindicato Independente de Professores e Educadores a aplicação de um calendário escolar diferente para o ensino pré-escolar é uma clara e lamentável discriminação para com este setor de ensino”, termina o texto da petição.
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