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MAI confiante no "grau de prontidão" da Unidade de Intervenção da GNR

A ministra da Administração Interna (MAI) destacou hoje o "grau de prontidão" da Unidade de Intervenção (UI) da GNR em diversos domínios, como a deteção de explosivos, reposição da ordem pública, operações especiais e prevenção de fogos florestais.

MAI confiante no "grau de prontidão" da Unidade de Intervenção da GNR
Notícias ao Minuto

18:59 - 16/05/16 por Lusa

País Urbano de Sousa

Constança Urbano de Sousa falava aos jornalistas no quartel da Pontinha, no final da cerimónia de aniversário da UI da GNR, que tem como subunidades, o Grupo de Intervenção da Ordem Pública (GIOP), Grupo de Intervenção de Operações Especiais (GIOE), Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) e Grupo de Intervenção Cinotécnica (GIC).

A ministra referiu que a UI integra as "valências mais jovens" da GNR e que, nos últimos anos, teve um "desenvolvimento notável" porque "nasceu do zero e está agora num grau de prontidão que é visível".

Observou, a propósito, que Portugal "vai entrar na fase dos incêndios" e que o GIPS tem revelado ser "uma força insubstituível ao nível do ataque inicial", evitando incêndios florestais de grandes dimensões.

Na sua intervenção oficial, diante das várias subunidades em parada, a ministra apontou ainda a formação e aptidão da UI da GNR em "gerir incidentes críticos e de violência concertada", notando que as "situações de risco exigem militares altamente treinados".

No seu discurso, o Comandante da UI major-general, José Manuel Lopes dos Santos Correia, referiu que a UI, "apesar de jovem", já tem um "forte legado" e salientou o "elevado grau de especialização", treino e formação dos seus homens, alguns deles com provas dadas em palcos como Timor-Leste e Iraque.

Num breve balanço da atividade da UI nos últimos 12 meses, referiu que o Grupo de Intervenção e Ordem Pública apoiou o dispositivo e diversas entidades em mais de 1.900 missões, representando uma média de 35 ações semanais, em ações de apoio a espetáculos desportivos, operações, patrulhamento, escoltas e ações de segurança física a instalações, sem incluir a formação, guarda de honra, honras fúnebres e tiro e exercícios.

Quanto ao Grupo de Intervenção de Operações Especiais - disse - cumpriu dezenas de ações de combate à criminalidade organizada, violenta e grave, no cumprimento de mandados de busca e detenção e resolução de incidentes técnico-policiais. Foram ainda efetuadas cerca de 800 diligências de investigação que levaram á detenção de dezenas de suspeitos pelo crime de associação criminosa, adiantou.

O Grupo de Intervenção Cinotécnico efetuou 132 ações de guarda e patrulha em reforço ao dispositivo, 1.183 ações de segurança a instalações sensíveis e 389 ações de deteção de odores, particularmente em casos de desaparecimentos de crianças e idosos.

O Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em subsolo procedeu a 74 ações e assegurou o "screening" de vários locais, no âmbito da prevenção.

No ciclo de um ano, o Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro realizou 3.545 saídas em meios aéreos a que corresponderam 2.061 intervenções de ataque inicial aos fogos florestais, 2.009 destas com sucesso.

"Estas intervenções constituem uma impressionante taxa de sucesso de 97,5%", disse o Comandante da UI, notando que "muitas destas intervenções são em apoio a populações em risco".

Na intervenção, o Comandante da UI aludiu também aos novos desafios que o terrorismo internacional coloca às unidades especializadas da GNR.

A cerimónia finalizou com a imposição e condecorações e com o desfile das forças em parada e demonstração de meios e valências da UI.

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