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Portugal registou mais seis mil mortes do que nascimentos

Portugal registou mais mortes do que nascimentos em 2011, numa diferença de quase seis mil, num ano em que foram assinalados 102.848 óbitos e 96.856 nados vivos, revelam as Estatísticas Demográficas do INE esta quarta-feira divulgadas.

Portugal registou mais seis mil mortes do que nascimentos
Notícias ao Minuto

17:55 - 27/03/13 por Lusa

País 2011

Em 2011, houve mais 5.992 mortes do que nascimentos, tendo morrido menos 3.106 pessoas do que em 2010. A maioria dos óbitos em 2011 (66,8%) diz respeito a pessoas com 75 ou mais anos.

Nesse ano, a natalidade atingiu o valor mais baixo de que há registo, tendo-se observado 96.856 nados vivos, menos 4,5% face a 2010, referem as estatísticas, que fazem uma análise global da situação demográfica no país, na última década, adianta o Instituto Nacional de Estatística (INE).

As regiões do Norte e Lisboa foram as que registaram o menor número de óbitos por mil habitantes, no período de 2001 a 2011.

Em 2011, estas regiões detinham taxas brutas de mortalidade de 8,6% e 9,0%, respectivamente, face a um valor nacional de 9,7%.

Já as taxas mais elevadas de mortalidade registaram-se na região do Alentejo (13,4‰), seguida pelo Centro, com 11,3%, de acordo com os números do INE hoje divulgados.

As restantes regiões, excepto o Algarve, sofreram um decréscimo da taxa bruta de mortalidade em 2011.

A mortalidade infantil aumentou ligeiramente, em 2011, para os 3,1 óbitos por mil nados vivos, quando em 2010, ano em que foi atingido o valor mais baixo de sempre, era de 2,5 óbitos, nota o INE.

A proporção de óbitos de crianças com menos de um ano foi de 0,3%, contra 0,2% em 2010.

Segundo o INE, o número de mortes durante o primeiro ano de vida aumentou ligeiramente, em 2011, em todas as regiões, excepto no Alentejo, onde se manteve, e nos Açores, onde se reduziu em cerca de metade.

O Alentejo é a região com a taxa de mortalidade infantil mais baixa (2,3%), em 2011, e a Região Autónoma da Madeira é a que apresenta a taxa mais elevada (3,3%).

O INE adverte que, “devido ao número reduzido de ocorrências de óbitos infantis, se podem observar variações anuais expressivas”, um aspecto que deve ser tido em consideração, na leitura dos valores relativos aos indicadores.

A esperança média de vida à nascença aumentou 3,11 anos, para ambos os sexos, entre 1999-2001 e 2009-2011, sendo esse aumento de 3,44 anos, nos homens, e de 2,74 anos, nas mulheres.

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