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PCP questiona Governo sobre o controlo e combate à vespa asiática

A deputada comunista Carla Cruz quer saber quais são os resultados do plano de vigilância e controlo da vespa asiática em Portugal, lançado pelo anterior governo, e que apoios foram concedidos aos apicultores, principais afetados pela espécie invasora.

PCP questiona Governo sobre o controlo e combate à vespa asiática
Notícias ao Minuto

18:32 - 01/02/16 por Lusa

País Carla Cruz

No requerimento enviado hoje aos Ministérios da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e do Ambiente a deputada do PCP quer saber se "existe informação atualizada" sobre o controlo e combate àquela praga e, que ações do Plano para a Vigilância e Controlo da vespa asiática, lançado em 2014, foram concretizadas".

A deputada comunista pretende ainda saber se foram disponibilizados apoios financeiros aos apicultores afetados pela espécie e, em caso afirmativo, "qual o montante disponibilizado, e a que regiões do país".

A vespa asiática foi introduzida na Europa através do porto de Bordéus, em França, em 2004. Os primeiros indícios da sua presença em Portugal surgiram em 2011, mas a situação só se agravou a partir do final do ano seguinte. Viana do Castelo, capital do Alto Minho é o concelho com maior número de casos registados. De acordo com os últimos dados, desde 2012 foram sinalizados 1.098 ninhos de vespa asiática, dos quais 955 já foram destruídos.

Dados da Associação Apícola Entre Minho e Lima (APIMIL) indicam que cada ninho pode albergar até 2.000 vespas e 150 fundadoras de novas colónias, que no ano seguinte poderão vir a criar pelo menos seis novos ninhos.

Segundo os apicultores, esta espécie, "mais agressiva", faz com que as abelhas não saiam para procurar alimento por estarem sob ataque, enfraquecendo as colmeias, que acabam por morrer colocando em causa a produção de mel.

No requerimento, a deputada do PCP lembrou que "apesar de inicialmente ter ficado circunscrita à região do Alto e Baixo Minho" a praga "tem-se propagado de forma rápida e exponencial, havendo ocorrências registadas no distrito do Porto".

"Esta invasão, para além de ter ganho dimensão territorial, propagou-se em termos de localização, ou seja, se inicialmente estava restringida às zonas dos apiários existem já situações e relatos de cidadãos que encontraram ninhos da vespa asiática em zonas urbanas", lê-se no requerimento.

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