Casinos e imobiliário podem servir para financiar terrorismo
Branqueamento de capitais para financiamento de terrorismo pode acontecer em Portugal, alerta estudo.
© Reuters
País Risco
Portugal corre o risco de vir a financiar o terrorismo islâmico, apesar de esta ameaça não ter um grau “elevado”. Esta é a conclusão retirada do estudo da ‘Avaliação Nacional de Riscos de Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo’, agora divulgado pela Direção-Geral de Política de Justiça do Ministério da Justiça.
Tal representa que o país pode vir a ser palco de “novos desenvolvimentos operacionais" como ataques a alvos estrangeiros a executar em território nacional”, adianta o Diário de Notícias.
O presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), Rui Pereira, admite que este risco acaba por decorrer “da posição geoestratégica do nosso país”.
Mas há a considerar ainda a “comunidade islâmica em Portugal”, que apesar de “ser composta por pessoas bem integradas, não se pode nem deve excluir que tenha a tentação de financiar atividades terroristas”.
O documento revela ainda que o risco de financiamento do terrorismo e de branqueamento de capitais médio existem ainda nos bancos e noutras instituições financeiras. No caso do setor imobiliário e na atividade dos notários a ameaça é realmente “muito alta”, assim como nas offshores e nas zonas francas.
Nos casinos, no exercício da advocacia e nos solicitadores o risco é “mais moderado”.
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