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"Requerimento do Ministério Público não tinha pés nem cabeça"
O advogado de José Sócrates esclareceu a posição da defesa em relação ao acórdão hoje divulgado.
© Global Imagens
País João Araújo
João Araújo, advogado de José Sócrates, explicou que a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa em relação ao requerimento do Ministério Público que pedia a nulidade do acórdão que permitia à defesa ter acesso ao processo não foi uma surpresa.
“O requerimento do Ministério Público não tinha pés nem cabeça, não era aceitável, e por isso esta decisão não é uma surpresa, era aquela que devia ser tomada”, explicou o advogado.
Depois de receber os autos, João Araújo realça que “a primeira coisa a fazer é ler o processo, ver o que lá está e ver o que não está lá”, referindo-se à falta de provas de que tem vindo a falar. “(…) É ver que lá não estão os factos e as provas que permitiram aquela 'coboiada' do dia 21 de novembro”, frisou.
“Hoje não há dúvidas que a justiça começa a fazer finalmente o seu caminho”, realça o responsável pela defesa do ex-primeiro ministro.
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