Segurança nos voos em risco devido a brincadeiras com lasers
Os ponteiros de raios de cor vermelha são considerados os “mais perigosos”, diz o presidente da Associação dos Pilotos Portugueses de Linha Aérea (APPLA).
© Reuters
País Aviação
São cada vez mais as queixas de pilotos alvo de brincadeiras com lasers durante a aterragem em aeroportos portugueses.
Segundo o Diário de Notícias, até setembro deste ano, foram comunicados 223 incidentes ao Gabinete e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA).
Já houve casos em que os pilotos foram obrigados a cancelar as aterragens e outros em que tiveram de ser assistidos por um médico em terra, devido a queixas de ardor nos olhos e cegueira momentânea.
Estas situações são registadas durante a noite, quando os aviões estão a fazer-se à pista, nas chamadas zonas críticas.
Perante o facto de ter um laser apontado aos olhos, é impossível para os pilotos manter a calma e a concentração.
“Até porque depois do 11 de Setembro, há mais receio de atentados e ver uma luz vermelha apontada ao cockpit faz que muita coisa passe pela cabeça de quem vai aos comandos”, lembrou Fernando Dutra, chefe da torre de controlo de tráfego aéreo do Aeroporto de Faro.
Caso sejam considerados ataques à segurança de transporte, estes atos podem ser puníveis com até 10 anos de prisão.
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