O "estranho caso da torre da Fontes Pereira de Melo que a todo o tempo vai crescendo, ganhando pisos e área", esta é a crítica que surgiu na Assembleia Municipal de Lisboa sobre o processo de licenciamento da construção de um edifício com 17 andares, avança o Público.
As dúvidas debruçam-se sobre como foi calculada a "edificabilidade atribuída ao promotor e à forma como lhe foi permitido que fizesse essa edificabilidade crescer de duas formas: através da atribuição pela autarquia de créditos de construção pela integração de conceitos bioclimáticos e de eficiência na utilização dos recursos e da eficiência energética nos edifícios" e da venda de créditos de construção no valor de 2,774 milhões de euros.
O bloquista Ricardo Robles diz não perceber como é que esta torre "ainda não saiu do papel mas não par de crescer".
Já o deputado Victor Gonçalves questiona como é que se permite um aumento de edificabilidade com base num critério que só trará benefícios para quem vier a trabalhar na torre e "não para a comunidade".
"É para valorizar o prédio, é uma forma de marketing", responde um deputado do PSD.