Última semana de junho traz chuva e trovoada (mas cenário deverá mudar)

O verão já começou, mas vem aí a última semana de junho que irá arrancar com aguaceiros e trovoada em Portugal continental, pelo menos até quinta-feira, dia em que deverá ocorrer uma subida das temperaturas, de acordo com a previsão do Instituto Português do Mar da Atmosfera (IPMA). 

Segundo o IPMA, entre os dias 23 e 25 de junho, "prevê-se a ocorrência de aguaceiros no continente, mais prováveis nas regiões Norte e Centro". Estes aguaceiros, sublinhe-se, "poderão ser acompanhados de trovoada".

Nestes dias, "a temperatura máxima irá variar, em geral, entre 23 e 34°C, sendo mais elevada no interior e na região Sul". Já a temperatura mínima irá variar "entre 13 e 18°C".

A partir de quinta-feira," não se prevê a ocorrência de precipitação e haverá uma subida dos valores da temperatura, que poderá voltar a ultrapassar 40°C no Alentejo e no interior Norte e Centro nos dias seguintes". 

De realçar que a temperatura tem descido gradualmente nos últimos dias, depois de dias de tempo quente, que levaram à emissão de avisos devido ao calor. 

Recorde-se que este sábado começou também o verão. O dia mais longo do Hemisfério Norte chegou às 02h42, marcando o que é tradicionalmente o dia mais longo do hemisfério norte. A 21 de dezembro chegará às 15h03 ao hemisfério sul.

No primeiro dia de verão o sol nasce às 06h10 e põe-se às 21h06, com o dia a durar 14h55h47. No domingo o dia tem aparentemente a mesma duração mas será dois segundos mais curto, e no final do mês o dia já será cinco minutos mais curto.

Será assim até ao equinócio de outono, a 22 de setembro às 19h19, quando os dias serão do tamanho das noites, começando a noite a prevalecer a partir daí e até ao solstício de inverno, que chega às 15h02 de 21 de dezembro e que marca a noite mais longa.

Face ao calor, recorde-se, a Direção-Geral da Saúde (DGS) aconselha a "beber água, mesmo quando não tem sede, evitando o consumo de bebidas alcoólicas" e a tentar permanecer "em ambientes frescos ou climatizados, com sombras e circulação de ar, pelo menos duas a três horas por dia".

A DGS apelou ainda para que seja evitada "a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11 e as 17 horas" e que seja usado protetor solar com fator igual ou superior a 30 e renovada a aplicação de duas em duas horas e após banhos na praia ou piscina.

Por outro lado, deve ser dada "atenção especial a grupos mais vulneráveis ao calor, tais como crianças, pessoas idosas, doentes crónicos, grávidas, trabalhadores com atividade no exterior" e ser assegurado que "as crianças bebem água frequentemente e permanecem em ambientes frescos e arejados".

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