Cabos de cobre roubados custam quatro milhões a repor
Crime ganhou força em 2011, tendo vindo a perder dimensão. Ainda assim, os prejuízos são avultados.
© DR
País Refer
Entre 2011 e 2014, a Intraestruturas de Portugal (IP), organismo integrado na Refer, gastou 3,8 milhões de euros para repor cabos de sinalização rodoviária roubados.
Este valor tem em conta apenas custo de reposição do equipamento, com instalação de novos cabos de cobre, mas não inclui os efeitos da indisponibilidade da via ferroviária para a circulação de comboios, segundo explicou a diretora de segurança da IP.
“O furto de cobre é cíclico, concentrando-se nas alturas em que aumenta o valor de mercado deste metal. Sabemos que há uma grande variedade de grupos responsáveis por estes furtos e conseguimos identificar os recetores, mas este problema continua a repetir-se, o que já levou as empresas lesadas a pensarem em recorrer a ligações feitas com metais alternativos, com menor valor de mercado”, explicou Luísa Garcia.
De acordo com a responsável, o roubo de cobre – que se acentuou em 2011, devido à subida do preço daquele metal no mercado – não é exclusivo de Portugal e há mesmo países onde o crime atinge proporções mais graves, como Espanha e Polónia.
Setúbal tem sido uma das regiões mais afetadas, mas os crimes levados a cabo em zonas de fronteira levam a crer que grupos espanhóis possam estar a agir em Portugal.
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