Como o Estado foi enganado pela fraude dos fundos comunitários
Projetos que receberam investimentos de milhões nunca chegaram a ser concretizados.
© Reuters
País Fundo
Nove pessoas constituídas arguidas e dois detidos. É este o resultado das buscas realizadas ontem pela Polícia Judiciária e que visavam desvendar uma operação de fraude com fundos comunitários, que conseguiu tirar ao Estado 15 milhões de euros.
No processo estão envolvidos advogados, técnicos oficiais de contas e empresas. Os principais suspeitos são um antigo administrador da Eneólica – que pertencia, até há dois anos, ao Grupo Lena e um empresário espanhol de 54 anos, detido no Alentejo. A Resipower também está diretamente ligada à fraude.
Mas como conseguiram os envolvidos enganar o Estado?
Segundo o Jornal de Notícias, terá sido o gestor da Eneólica a liderar o processo de candidaturas aos fundos comunitários, com a ajuda de vários advogados.
Os projetos diziam respeito a energias renováveis e valeram um investimento de 15 milhões de euros. Porém, os projetos nunca chegaram a sair do papel. Muitas das empresas não teriam inclusive uma existência real e serviam apenas de fachada.
Além do crime de fraude, os suspeitos são acusados também de branqueamento de capitais.
A antigo administrador do Grupo Lena e o empresário espanhol apresentar-se-ão hoje no Tribunal Central de Instrução Criminal.
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