Militares devolvem medalhas de combate a Cavaco Silva
Descontentes com novo estatuto, militares realizam ato simbólico contra "consequências não negligenciáveis" aprovadas por Cavaco Silva.
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País Descontentamento
Revoltados com os novos estatutos dos Militares, um conjunto de militares na reforma, dos três ramos das Forças Armadas, entregam esta sexta-feira ao Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas as medalhas ganhas em combate na guerra colonial.
O estatuto foi publicado hoje em Diário da República e é visto pelos militares como “uma tragédia”, escreve o Observador.
Este prevê que a passagem à reforma suba dos 65 para os 66 anos, condições mais apertadas para pedir a passagem à reserva, alteração da percentagem de bonificação do tempo de serviço de 15% para 10% e o aumento dos tempos mínimos de permanência para a promoção.
“Este ato tem um significado importantíssimo para os militares pois são medalhas ganhas em situações de guerra. Alguns podiam não estar cá hoje”, diz o presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas, coronel Pereira Cracel, acrescentando que este pretende alertar para as “consequências não negligenciáveis sobre as próprias Forças Armadas, de que o Presidente da República é, por inerência, o Comandante Supremo”.
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