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Arménio Carlos quer que 1º de Maio seja dia de luta

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos defendeu hoje a necessidade de transformar o próximo 1º de Maio num dia nacional de luta e prometeu que a central vai apresentar nessa data as suas reivindicações pré-eleitorais.

Arménio Carlos quer que 1º de Maio seja dia de luta
Notícias ao Minuto

20:28 - 09/04/15 por Lusa

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"Temos de transformar o 1º de Maio numa grande manifestação nacional, porque é ano de eleições legislativas e isso é algo muito importante, que temos de aproveitar para reafirmar os direitos laborais", disse o sindicalista no encerramento de um debate sobre a valorização do trabalho e dos direitos constitucionais.

Aos jornalistas explicou a importância de o Dia do Trabalhador se transformar num dia de luta, "num momento em que se acentuam as desigualdades e se justifica cada vez mais alterar a forma de distribuir a riqueza".

"Este 1º de Maio tem um significado especial, não só porque se assinalam 125 anos da comemoração desta data, como antecede as eleições legislativas e, por isso, a CGTP irá reafirmar as suas reivindicações nesse dia, com as quais irá confrontar posteriormente os partidos candidatos", disse Arménio Carlos.

As reivindicações da Intersindical terão como objetivo um novo modelo de desenvolvimento para o país, que respeite os direitos laborais, que promova uma nova política de rendimentos e assegure as funções sociais do Estado.

Arménio Carlos responsabilizou ainda o Governo pela onda de greves que está a afetar o setor dos transportes públicos.

"As greves nos transportes coincidem com o calendário imposto pelo Governo para a sua privatização. Aos trabalhadores só compete uma coisa, lutar rejeitar as privatizações", disse o sindicalista acrescentando que os transportes públicos "são um serviço social essencial".

Arménio Carlos remeteu para o parlamento a escolha do novo presidente do Conselho Económico e Social (CES), mas considerou que a solução não passa por assegurar as funções com o vice-presidente do CES, ainda que temporariamente, como tem defendido o PS.

"O CES precisa de um presidente a tempo inteiro, consensual, e com responsabilidade, que não se deixe subordinar à estratégia do Governo", disse.

O presidente do CES, Silva Peneda, vai deixar o cargo no final do mês para assumir funções no gabinete do presidente da Comissão Europeia.

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