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CDS-PP exige consequências para "erros" de sondagens

A comissão política do CDS-PP congratulou-se hoje pelo resultado do partido na Madeira e apontou os centros de sondagens como estando entre "os derrotados" do ato eleitoral, exigindo "consequências" para os "grandes erros" cometidos.

CDS-PP exige consequências para "erros" de sondagens
Notícias ao Minuto

22:12 - 06/04/15 por Lusa

País Eleições na Madeira

"Entre os derrotados destas eleições encontram-se os centros de sondagens e as sondagens que foram publicadas. Na última semana houve sondagens que deram grandes erros, quer em relação ao resultado do PSD, quer em relação ao resultado da coligação Mudança, quer em relação ao resultado do CDS", afirmou o vice-presidente centrista Diogo Feio.

O dirigente do CDS-PP falava aos jornalistas enquanto ainda decorria a reunião da Comissão Política Nacional do partido, que tinha na ordem de trabalhos a análise dos resultados das eleições regionais na Madeira.

"O CDS aparecia em terceiro [nas sondagens] e foi segundo, o PSD apareceu com uma percentagem bem maior do que aquela que tinha e a coligação Mudança teve resultados que são incomparáveis com aqueles que de facto sucederam nas urnas", sublinhou.

Para Diogo Feio, "este facto não pode ser deixado em claro e tem que haver, de uma vez por todas, consequências relativamente a esta matéria, ainda para mais num ano eleitoral.

Questionado relativamente às consequências a que se referia, Diogo Feio respondeu que, "no mínimo e em primeiro lugar", tem de existir "uma reflexão" sobre esta matéria.

O dirigente centrista afirmou também que "a comissão política nacional do CDS dá uma palavra de grande incentivo e reconhecimento ao trabalho que foi feito pelo CDS da Madeira nas últimas eleições".

"Foram eleições feitas num clima muitíssimo adverso, com várias dificuldades, com a criação de uma coligação que incluía quatro partidos e que tinha nos seus objetivos ultrapassar o CDS em número de votos e deixasse de ser o segundo partido mais votado", disse.

"O CDS alcançou desde logo aquele que era o seu primeiro objetivo nestas eleições, ser o segundo partido mais votado. Infelizmente não conseguimos o segundo objetivo, evitar que houvesse uma maioria absoluta de um só partido", acrescentou.

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