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Ensino artístico dá concerto em frente ao ministério

Os professores das escolas de ensino artístico manifestam-se hoje em frente ao Ministério da Educação, com um concerto em protesto contra os salários em atraso provocados pela demora nas transferências de verbas da tutela.

Ensino artístico dá concerto em frente ao ministério
Notícias ao Minuto

06:35 - 09/02/15 por Lusa

País Verbas

O protesto deverá decorrer entre as 11:00 e as 13:30, estando prevista a presença do maestro António Vitorino de Almeida, que irá dirigir um momento musical com uma orquestra constituída por docentes.

A ação serve para mostrar o descontentamento de professores que, em alguns casos, vão no sexto mês sem receber salários. Em Portugal existem apenas seis escolas de ensino artístico público e foi através de parcerias entre o Ministério da Educação e Ciência (MEC) e as escolas privadas que o ensino da música e da dança se tornou acessível aos jovens de todo o país.

No entanto, muitas escolas ainda não receberam as verbas contratualizadas com o ministério, deixando professores e funcionários sem ordenado, muitos alunos sem aulas e obrigando algumas escolas a fechar as portas.

O MEC ainda não fez os pagamentos, porque só o pode fazer depois de os contratos com as escolas terem um visto prévio do Tribunal de Contas (TdC).

Apenas em dezembro, os serviços do ministério enviaram 67 processos para análise e atribuição de visto prévio, mas a maioria (53) foi devolvida à tutela por falta de informações.

Neste momento, todos os processos que estavam no TdC já foram visados, havendo apenas 13 escolas que continuam sem a situação resolvida porque o MEC ainda não enviou para o TdC as informações em falta nos processos.

O visto prévio é legalmente obrigatório para contratos do Estado que envolvam valores iguais ou superiores a 350 mil euros.

Das escolas envolvidas, umas deviam receber as verbas através do Orçamento do Estado e outras através do Programa Operacional Potencial Humano (POPH), que este ano foi reformulado, mas a Fenprof e os professores disseram na semana passada que não estão a receber de nenhum dos dois lados.

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