Advogado de Maicon alega ter sido agredido por agente
Durante uma fiscalização ao carro do portista Maicon, o seu advogado alega ter sido agredido por um agente da PSP que, por sua vez, acusa o advogado de o ter agredido. A PSP indica que foi o agente que teve de "receber tratamento hospitalar", explica o Jornal de Notícias.
© Global Imagens
País Porto
O advogado de Maicon apresentou queixa ao Ministério Público contra um agente da PSP de Aldoar, Porto, acusando-o de agressão, detenção e insultos, durante uma fiscalização ao veículo do jogador do FC Porto, Maicon. No entanto, a PSP alega que o seu agente é que foi agredido e que “até teve de receber tratamento hospitalar”.
Foi durante a noite da passada quarta-feira, à porta de um restaurante na Avenida do Brasil, no Porto que o incidente aconteceu. “Eram 21h00 quando, com a minha mulher, o Maicon e outras pessoas amigas, nos preparámos para jantar no BH. Já lá dentro, reparámos que a PSP andava à volta do automóvel do Maicon, pelo que ele se levantou e foi ter com os agentes”, explica o advogado Paulo Magalhães ao Jornal de Notícias.
Quando se apercebeu de que se tratava de uma “fiscalização rigorosa”, o advogado aconselhou Maicon a “mostrar tudo”. “Identifiquei-me como advogado do Maicon, no exercício das minhas funções profissionais”, garantiu.
No entanto, o advogado revela que o agente Sérgio Pereira, “inexplicavelmente, aproximou-se. Sem mais, nem menos, beliscou-me no peito, pontapeou-me e começou a insultar-me”, revelou. Mas o incidente acabou com a detenção do advogado. Paulo Magalhães recorda que foi “metido no carro polícia e levado à esquadra. “Durante todo o percurso, fui insultado e ameaçado de que me partia todo, dizendo saber onde eu morava”, conta.
“Logo de seguida o agente Sérgio Pereira arrastou-me para uma dependência e, comigo algemado com as mãos atrás das costas, deu-me quatro cabeçadas e um golpe na coluna que me fez desmaiar”, afirmou.
O advogado foi depois encaminhado para o hospital e notificado ontem para comparecer a tribunal, onde foi ouvido, e o caso seguiu para inquérito. Neste momento, apresentou uma queixa contra o agente, acusando-o de “ofensa à integridade física agravada, insultos, ameaças e denegação de justiça”.
Já a PSP acusa o advogado de “agressão agravada e resistência à autoridade”.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com