Sócrates: CDS-PP escusa-se a comentar processos judiciais
O vice-presidente do grupo parlamentar do CDS-PP Hélder Amaral escusou-se hoje a comentar a detenção de José Sócrates, por o seu partido respeitar a separação de poderes.
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País Hélder Amaral
"O CDS-PP, por norma, não comenta processos judiciais. À justiça o que é da justiça, à política o que é da política", afirmou Hélder Amaral à agência Lusa, à margem da sessão "O CDS/PP no poder local, exigência e afirmação", que decorre em Moimenta da Beira, no distrito de Viseu.
O ex-primeiro-ministro José Sócrates foi detido na sexta-feira à noite, quando chegava ao aeroporto de Lisboa proveniente de Paris, no âmbito de um processo de suspeitas de crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção.
Esta é a primeira vez na história da democracia portuguesa que um antigo primeiro-ministro é detido para interrogatório.
Além de Sócrates, foram detidos, na quinta-feira, o empresário Carlos Santos Silva, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e o motorista João Perna, anunciou a Procuradoria-Geral da República (PGR) ao início da tarde de hoje.
A PGR esclareceu também que o "inquérito teve origem numa comunicação bancária efetuada ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) em cumprimento da lei de prevenção e repressão de branqueamento de capitais".
O inquérito investiga "operações bancárias, movimentos e transferências de dinheiro sem justificação conhecida e legalmente admissível".
A PGR adiantou ainda tratar-se de uma "investigação independente de outros inquéritos em curso, como o Monte Branco ou o Furacão, não tendo origem em nenhum destes processos.
Os interrogatórios, iniciados na sexta-feira, estão a decorrer no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa, e "foram retomados já este sábado", acrescentou a PGR.
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