Eduardo Serra "iluminou plateias do cinema europeu e de Hollywood"

O Governo lamentou hoje "profundamente" a morte de Eduardo Serra, "o mais internacional dos diretores de fotografia portugueses", elogiando a "sua carreira ímpar".

Margarida Balseiro Lopes,  ministra da Cultura, Juventude e Desporto,

© Flickr PSD

Lusa
22/08/2025 12:06 ‧ há 2 horas por Lusa

Cultura

Governo

"Ao longo de uma carreira ímpar, iluminou plateias do cinema europeu e de Hollywood com sensibilidade, rigor e elegância", escreveu a ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes, na rede social X.

 

A governante acrescentou que "a sua visão artística, reconhecida por nomeações aos Óscares, BAFTA e pela Ordem do Infante D. Henrique, deixa um legado duradouro".

A ministra reagia à morte do diretor de fotografia Eduardo Serra, aos 81 anos, anunciada pela Academia Portuguesa de Cinema.

Nascido em Lisboa em 1943, Eduardo Serra é o mais internacional dos diretores portugueses de fotografia, tendo sido nomeado duas vezes para os Óscares, pelos filmes 'As Asas do Amor', de Iain Softley, e 'Rapariga com Brinco de Pérola', de Peter Webber, que lhe garantiu o prémio BAFTA da Academia Britânica de Cinema.

A carreira internacional de Eduardo Serra teve início em França, onde se fixou em 1963, na sequência da perseguição de que foi alvo por participar em protestos contra a ditadura, recorda hoje a Academia Portuguesa de Cinema, que anunciou a morte do diretor de fotografia nas redes sociais, na noite de quinta-feira.

Entre os filmes que marcaram o seu percurso contam-se 'Harry Potter e os Talismãs da Morte', partes 1 e 2, 'Diamantes de Sangue', de Edward Zwick, 'Belle du Seigneur' de Glenio Bonder, e 'A Promise', de Patrice Leconte.

No cinema português, assinou a fotografia de obras como 'Sem Sombra de Pecado' e 'A Mulher do Próximo', de José Fonseca e Costa, 'O Processo do Rei', de João Mário Grilo, 'Amor e Dedinhos de Pé', de Luís Filipe Rocha, e 'O Delfim', de Fernando Lopes.

Eduardo Serra recebeu os graus de comendador e de grande oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em 2004 e 2017, respetivamente, e o Prémio Sophia de Carreira, em 2014, da Academia Portuguesa de Cinema.

"Figura de referência maior no cinema mundial", Eduardo Serra "levou consigo a visão de um artista português que soube dialogar com cineastas de várias geografias, do cinema de autor europeu às grandes produções internacionais", conclui a mensagem da Academia Portuguesa de Cinema.

Leia Também: Morreu Eduardo Serra, o mais internacional dos diretores de fotografia

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