Funcionários colocados a 15 dias de começarem funções
Foi esta quarta-feira publicada lista de colocações de funcionários judiciais, ao abrigo do novo mapa judiciário. Porém, os trabalhadores terão de se apresentar já daqui a duas semanas nos novos postos de trabalho, com alguns a ficarem a quilómetros da sua residência atual, noticia o Observador.
© Global Imagens
País Mapa Judiciário
O novo mapa judiciário tem sido alvo de críticas de diversos quadrantes. Hoje, a luta dos funcionários judiciais conheceu um novo episódio, com a divulgação das listas de colocação dos trabalhadores. A duas semanas de começarem funções, há quem tenha de fazer vários quilómetros para ir de casa até ao seu novo posto de trabalho. Por isso, a medida volta a gerar contestação.
Num processo que está longe de ser consensual, os critérios seguidos pelo ministério foram os da antiguidade e classificação atribuída aos funcionários, porém no documento divulgado nenhuma destas informações é tida em conta.
Em declarações ao Observador, já depois de a Direção Geral da Administração da Justiça ter confirmado que a publicação, na internet, das listas ter acontecido antes da sua publicação em Diário da República, se ter devido à “aproximação da data”, o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça, Carlos Almeida, confirmou o envio de um ofício a DGAJ. “Foi tudo feito com os pés e vai ser um desastre”, acusa.
Também em causa estão os locais de trabalho e as funções a ser desempenhadas, uma vez que com a extinção de alguns locais de trabalho, há funcionários na lista de afetação que terão de passar a trabalhar numa cidade diferente daquela em que estavam colocados, mas também há quem vá começar num serviço a desempenhar uma tarefa que nunca foi sua.
Ainda com muitas indefinições, será de esperar que a polémica alteração introduzida pela reforma do mapa judiciário continue a ver somar páginas com novos episódios.
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