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Técnicos de reinserção exigem revisão da carreira e admitem voltar à luta

O sindicato dos técnicos de reinserção criticou hoje a ausência destes profissionais na lista de carreiras a rever na Justiça apontadas no programa de Governo, tendo pedido uma reunião urgente à ministra, admitindo voltar à luta se não obtiver resposta.

Técnicos de reinserção exigem revisão da carreira e admitem voltar à luta
Notícias ao Minuto

16:58 - 10/04/24 por Lusa

País Justiça

"Se não obtivemos respostas até ao final do mês, vamos iniciar um ciclo de lutas. Daremos início a um ciclo de greves e manifestações em frente ao Ministério da Justiça", disse à Lusa o presidente do Sindicato dos Técnicos da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (SinDGRSP), Miguel Gonçalves.

Em comunicado hoje divulgado, o sindicato apontou que em termos de recursos humanos no setor da Justiça, o documento hoje entregue pelo executivo na Assembleia da República (AR) apenas refere "um processo de revisão e valorização das carreiras" de oficiais de justiça e guardas prisionais.

O SinDGRSP lembra que o grupo parlamentar do PSD, no final da anterior legislatura entregou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2024, subscrita à cabeça pelo então líder parlamentar e agora ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, que propunha a abertura de um concurso para admissão de novos técnicos de reinserção, tanto para o sistema tutela educativo, como para o sistema prisional.

"Mais uma vez, o SinDGRSP relembra à classe politica, em especial, ao novo Governo que os compromissos são para cumprir!", defende o sindicato no comunicado.

A estrutura sindical recorda ainda que os todos os Orçamentos do Estado entre 2009 e 2014 previam normas para rever estas carreiras, que não se concretizaram, e que o anterior Governo tinha assumido o compromisso de rever estas carreiras durante este ano.

"O SinDGRSP já solicitou uma reunião, com urgência, à senhora ministra da Justiça e à senhora secretária de Estado Adjunta e da Justiça para que a revisão destas carreiras se efetive pois além do acordado com o anterior Governo, já tem um atraso de mais de 15 anos", conclui o comunicado do sindicato.

O Programa do Governo da Aliança Democrática (AD) foi hoje aprovado, em Conselho de Ministros, na véspera de dois dias de debate no parlamento, na quinta-feira e sexta-feira.

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, afirmou que o documento tem como base o programa eleitoral da AD, mas incorpora "mais de 60 medidas de programas eleitorais de outros partidos com representação parlamentar".

Leia Também: Executivo promete aposta na justiça económica e valorização das carreiras

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