"São absolutamente essenciais". Costa homenageia Formas Armadas
O primeiro-ministro demissionário, António Costa, fez uma publicação nas redes sociais onde destaca "a dedicação e empenho das mulheres e homens" que servem as Forças Armadas em "território nacional e no mundo".
© Twitter/António Costa
País António Costa
O primeiro-ministro demissionário, António Costa, homenageou, esta terça-feira, as Forças Armadas Portuguesas que considera que "são absolutamente essenciais" nos "tempos incertos" que vivemos.
Numa publicação feita no X (antigo Twitter), António Costa começou por salientar que "no termo" das suas funções enquanto primeiro-ministro agradecia "a dedicação e empenho das mulheres e homens" que servem as Forças Armadas em "território nacional e no mundo".
As Forças Armadas "asseguram a defesa nacional e prestigiam Portugal na nossa participação bilateral e multilateral para a cooperação e defesa coletiva", salientou ainda António Costa.
No termo das minhas funções como Primeiro-Ministro, presto homenagem às Forças Armadas Portuguesas. Em tempos incertos, mais do que nunca, as nossas Forças Armadas são absolutamente essenciais. pic.twitter.com/PrTXMfNgBX
— António Costa (@antoniocostapm) March 26, 2024
Depois de considerar a segurança um dos "bens públicos mais valiosos", o primeiro-ministro adiantou que a sociedade portuguesa pode-se orgulhar, coletivamente, de viver num "dos países mais pacíficos e seguros do mundo".
Na apresentação de cumprimentos de despedida ao SSI, António Costa recordou que, ao longo de quase 23 anos em que desempenhou várias funções, teve o "privilégio" de contribuir para estruturar o atual sistema de segurança interna.
Apontou o exemplo da lei de organização da investigação criminal, que clarificou as competências da Polícia Judiciária, da PSP e da GNR, e que, segundo disse, permitiu robustecer em muito essa área no país e a sua capacidade para reduzir os índices de criminalidade.
O primeiro-ministro cessante destacou também o seu contributo para o quadro legislativo da investigação criminal, que dotou as polícias, em especial a Judiciária, de um "arsenal não despiciendo" para o combate à criminalidade financeira e económica, assim como a transformação do gabinete coordenador de segurança naquilo que é hoje o Secretário-Geral do SSI.
"Era absolutamente fundamental haver capacidade de coordenação efetiva e capacidade de sinergias entre as diferentes forças e serviços e isso passava por termos um robusto centro de coordenação das atividades", referiu.
António Costa fez ainda questão de destacar, nesse âmbito, a Proteção Civil, para dizer que, nos últimos anos, foi possível "reforçar significativamente" a sua capacidade de ação, com "resultados que estão à vista" em áreas como o combate aos incêndios florestais.
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