O Ministério da Administração Interna (MAI) recorreu, esta quarta-feira, às redes sociais para assinalar a entrega de equipamentos de apoio à atividade operacional à Polícia de Segurança Pública (PSP).
"Foram entregues pistolas 'Glock', computadores e outros equipamentos informáticos e alcoolímetros", lê-se na publicação partilhada na rede social X (antigo Twitter).
Sublinhando que o investimento foi no valor de dois milhões de euros, o ministério esclarece que que estes equipamentos foram adquiridos no âmbito da Lei de Programação de Investimentos em Equipamentos e Infraestruturas das Forças de Segurança.
"Este investimento nas Forças de Segurança, e nos equipamentos que estão diretamente relacionados com a atividade operacional, faz parte do investimento de 607 milhões de euros em infraestruturas, equipamentos e tecnologias, entre 2022 e 2026", rematam os responsáveis.
A publicação acontece no mesmo dia em que o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, defende que Governo tem feito um caminho de valorização salarial e das condições de vida dos profissionais das forças de segurança que "tem de continuar" e lembrou que o Executivo está em gestão.
O Ministério Público (MP) abriu um inquérito à alteração, na Internet, dos contactos de várias esquadras da PSP para o número de telefone geral da PJ, após queixa apresentada pela Polícia Judiciária, disseram hoje à Lusa fontes judiciais.
Lusa | 17:17 - 10/01/2024
Por esta altura acontece também a contestação dos elementos da PSP, juntamente com os militares da GNR, que teve início após o Governo ter aprovado em 29 de novembro o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, que, em alguns casos, pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.
Os elementos da PSP e da GNR consideram tratar-se de um "tratamento desigual e discriminatório".
Estes protestos surgiram de forma espontânea e não foram organizados por qualquer sindicato, apesar de existir uma plataforma, composta por sete sindicatos da Polícia de Segurança Pública e quatro associações da Guarda Nacional Republicana, criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança.
Na sexta-feira, esta plataforma decidiu cortar totalmente as relações com o Ministério da Administração Interna pelo que consideram ser falta de interesse, apatia e resistência à consagração de direitos dos profissionais da PSP e GNR.
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