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Plano de Ação de Envelhecimento Ativo aprovado em Conselho de Ministros

O Plano de Ação de Envelhecimento Ativo e Saudável foi aprovado hoje em Conselho de Ministros, com seis pilares de atuação para melhorar a "qualidade de vida de todos os portugueses nas próximas décadas".

Plano de Ação de Envelhecimento Ativo aprovado em Conselho de Ministros
Notícias ao Minuto

17:32 - 07/12/23 por Lusa

País Conselho de Ministros

De acordo com o comunicado divulgado após a reunião de Conselho de Ministros, o Plano de Ação, que irá vigorar entre 2023 e 2026, foi "construído como resposta à necessidade de intervenção, com medidas concretas, na sociedade portuguesa, em claro envelhecimento populacional acelerado".

"A aposta de Portugal nesta temática permite uma verdadeira reforma e um planeamento, com atuação imediata, visando preparar o país para a transformação da sociedade", lê-se no documento.

O Plano de Ação tem seis pilares de atuação, entre saúde e bem estar, autonomia e vida independente, desenvolvimento e aprendizagem ao longo da vida, vida laboral saudável ao longo do ciclo de vida, rendimentos e economia do envelhecimento e participação social.

De acordo com o Governo, estão previstas, além de "medidas concretas para responder às necessidades atuais", soluções que acautelem a "prevenção e atuação visando uma melhoria da qualidade de vida de todos os portugueses nas próximas décadas".

De acordo com o coordenador do Plano de Ação para o Envelhecimento Ativo e Saudável, que falou com a agência Lusa em abril, este plano traz soluções adaptadas quase à realidade de cada um, seja com habitação colaborativa ou obras nas residências, para que os mais velhos possam escolher onde preferem viver até mais tarde.

Nuno Silva Marques explicou que as medidas previstas visam responder aos problemas das pessoas, envolvendo várias instituições e serviços, sejam públicos, da sociedade civil ou empresas e que esse será "o grande desafio".

O futuro será feito de serviços à medida das necessidades de quem precisa e, entre os pilares em que assenta o novo plano, está o da autonomia e da vida independente, incluindo medidas para "adaptar os locais onde as pessoas vivem".

De acordo com o responsável, haverá uma gestão integrada de cuidados, que "será o foco do plano", uma tarefa que classificou como "importante" e "relevante", tendo em conta que a forma como atualmente as pessoas chegam às idades mais avançadas não é a mesma de há décadas e isso exige adaptação, uma vez que "muitas delas são e vão continuar a ser muito válidas à sociedade".

Defendeu que o caminho terá de ser na construção de uma resposta que mantenha as pessoas nas suas casas, nos locais onde estão integradas, "preservando a sua autonomia e as suas capacidades até o mais tarde possível" e que, por isso, "um dos grandes focos vai ser sempre a prevenção".

O especialista sublinhou que "não há uma única medida que vá resolver" o problema do envelhecimento, apontando que as situações serão diferentes consoante a pessoa viva numa área metropolitana, por exemplo, ou numa zona isolada do país e que isso terá de ser tido em conta no momento de adaptar a resposta.

Acredita, por isso, que terá de haver o envolvimento de autarquias e freguesias, além das instituições de solidariedade social que muitas vezes são quem conhece melhor a realidade e a resposta de que as pessoas precisam.

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