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Suspeito de homicídio em Setúbal (procurado desde 2019) detido em Espanha

Homem é suspeito de assassinar uma pessoa a tiro, em Setúbal, com o auxílio de outro indivíduo já condenado.

Suspeito de homicídio em Setúbal (procurado desde 2019) detido em Espanha
Notícias ao Minuto

09:22 - 27/06/23 por Notícias ao Minuto

País Polícia Judiciária

A Polícia Judiciária (PJ), em colaboração com a Polícia Nacional espanhola, localizou e deteve, em Espanha, um homem, de 42 anos de idade, suspeito de um crime de homicídio qualificado, na forma consumada e de um crime de detenção de arma proibida. Os factos ocorreram em Setúbal, em 2019, segundo uma nota divulgada esta terça-feira.

A investigação, que correu termos no Departamento de Investigação Criminal de Setúbal, permitiu apurar que o agora detido, na madrugada do dia 4 de maio de 2019, "com o auxílio de um outro indivíduo - entretanto localizado, julgado e condenado pela prática dos mesmos factos - transportou a vítima de Lisboa para a cidade de Setúbal, local onde a assassinou, alvejando-a com vários tiros de pistola, abandonando-a, já cadáver".

"O suspeito, conotado com o tráfico de estupefacientes, com o negócio ilícito de meixão e com a concessão ilegal de créditos, terá praticado os factos, em princípio, por causa de um crédito ilegal que não conseguia cobrar à vítima", acrescenta a PJ na mesma nota.

Logo após o crime, o homem "colocou-se em fuga, conjuntamente com o respetivo coautor, abandonando o território nacional, através da fronteira terrestre, mantendo-se em local desconhecido até ao momento em que foi localizado e alvo de detenção, em Espanha".

Presente a interrogatório judicial de arguido detido, está agora sujeito a medida de coação de prisão preventiva.

De realçar que, ao que tudo indica, o suspeito esteve internado seis meses num hospital no país vizinho, sem nunca ter sido identificado, tal como foi noticiado na imprensa espanhola a semana passada.

O homem, de origem chinesa, não falava espanhol e nem conseguia comunicar devido aos danos neurológicos que sofreu. Durante seis meses nunca recebeu visitas, sendo que no final desse período, e depois de o seu seguro de saúde ter informado que deixaria de pagar os tratamentos médicos, o hospital viu-se obrigado a contactar a polícia. Viriam a descobrir que era um criminoso procurado por um crime cometido em Portugal.

O Notícias ao Minuto entrou em contacto com a PJ para confirmar esta informação, mas ainda não obteve qualquer resposta.

[Notícia atualizada às 11h14]

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